A vinda do FMI é uma fatalidade.
O OGE (orçamento geral do estado) para o ano 2010 não resolve rigorosamente nada na raiz do problema: a despesa pública muito alem da receita.
Assim a fatalidade da chegada dos senhores do FMI deve ser o mais célere possível.
As finanças públicas em Portugal têm que ser regularizadas dentro de um quadro eticamente aceitável de forma sustentável. Se esta condição da sustentabilidade não for resolvida em definitivo, nenhum OGE, nenhuma medida penalizadora, nenhuma fonte de receita poderá resolver o assunto. A historia recente mostra que aumentar a receita por via dos impostos leva a um inevitável aumento da despesa publica.
Este OGE é o que faz, mais uma vez, actua quase em exclusivo sobre o aumento da receita com alguma cosmética para camuflar a obesidade da despesa pública, é mais do mesmo.
O drama é: as pessoas e o tecido económico já estão de tal maneira sufocados que não tem mais por onde satisfazer a gula dos que assaltam o país nos ultimos quinze anos levando-o à falência total.
Devido incompetência de quem nos dirige, que venha o FMI, apesar da imposição de dificuldades haverá alguma competência na reorganização da despesa por via do corte no despesismo público, ou seja pelo verdadeiro cancro que nos assola O DESFALQUE DOS BOYS ATRAVÉS DA DESPESA PUBLICA.
Não atrasemos mais essa fatalidade que venha o FMI.
Consciencia tranquila
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