O plantel mais caro do mundo!!

O plantel mais caro do mundo!!
Jogam sujo, recebem muito, viciam o jogo e perdem sempre...

22/10/2010

Ah, grande Sócrates És o MAIOR! O novo estádio da cidade de Al-Kahder, foi feito com dinheiro dos contribuintes Portugueses.

Ah, grande Sócrates És o MAIOR! O novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores deBelém, na Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal,através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento,vai ser inaugurado na próxima segunda-feira. O recinto custou doismilhões de dólares, tem capacidade para seis mil espectadores, écertificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação. Acerimónia de inauguração abrirá com uma marcha de escuteiros locais,conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dosrespectivos hinos nacionais.Já fechámos urgências, maternidades, centros de saúde e escolasprimárias, mas oferecemos um estádio à Palestina.Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhãomultiusos ao Afeganistão. A seguir fechávamos a cidade universitária eoferecíamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália e porúltimo fechávamos a Assembleia da República e oferecíamos os nossospolíticos aos crocodilos do Nilo. DIVULGUEM PARA SABEREM O QUE FAZ O GOVERNO COM OS NOSSOS IMPOSTOS

O 13º Mês NUNCA Existiu - FAÇA CONTAS s/esta VERDADE OCULTA‏

Os Ingleses recebem os ordenados semana e claro, administrativamente ñ deixa de ser uma seca!
Mas ... há sempre uma razão para as coisas - e os "beefs" NÃO FAZEM NADA POR ACASO !!! Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa. Que é esta que constroi mitos paternalistas e abençoados que a malta mais pobre, estupidamente atenta e obrigada, come sem pensar!
Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos (lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias...
Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º mês. Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira. Perguntarão porquê. Respondo: Porque o 13º mês não existe.
O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.
Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.
Suponhamos que você ganha € 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de € 8.400,00 por um ano de doze meses. € 700*12 = € 8.400,00
Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º mês. € 8.400,00 + 13º mês = € 9.100,00; € 8.400,00 (Salário anual) + € 700,00 (13º mês) = € 9.100 (Salário anual mais o 13º mês) O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.
Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas simples contas que aprendeu no 1º Ciclo:
Se o trabalhador recebe € 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana € 175,00.
€ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = € 175,00 (Salário semanal)
O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos € 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será € 9.100,00.
€ 700,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = € 9.100.00
O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês. Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês?
A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse facto simples. A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.
No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.
Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo. Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes. Não existe nenhum 13º mês. O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual.
Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional

21/10/2010

DIVIDAS,REFORMAS E FINANÇAS

O GRANDE CASINO EUROPEU

CARTA AO MINISTRO DAS FINANÇAS

CARTA AO MIN. DAS FINANÇAS

Alguém teve acesso a esta carta escrita por um cidadão ao nosso Ministro das finanças, é verídica. Se todos tivéssemos a atitude deste homem, que não conheço, quem sabe se o nosso Portugal não melhorava, e os nossos governantes pensassem mais no povo que governam e que os elegeram. Passem a todos este acto de coragem.
- Exmo. Senhor Ministro das Finanças  Victor Lopes ... , cidadão eleitor e contribuinte deste País, com o número de B.I. XXXXXXX, do Arquivo de identificação de Lisboa, contribuinte n.ºXXXXXXXXX vem por este meio junto de V. Exa. para lhe fazer uma proposta: A minha Esposa, Maria Amélia Pereira Gonçalves Sampaio Cerqueira, vítima de CANCRO DE MAMA em 2008, foi operada em 6 Janeiro com a extracção radical da mesma. Por esta 'coisinha' sem qualquer importância foi-lhe atribuída uma incapacidade de 80%, imagine, que deu origem a que a minha Esposa tenha usufruído de alguns benefícios fiscais.
Assim, e tendo em conta as suas orientações, nomeadamente para a CGA, que confirmam que para si o CANCRO é uma questão de só menos importância.
Considerando ainda, o facto de V. Ex.ª, coerentemente, querer que para o ano seja retirado os benefícios fiscais, a qualquer um que ganhe um pouco mais do que o salário mínimo, venho propor a V. Ex.ª o seguinte:  A devolução do CANCRO de MAMA da minha Mulher a V. Exa. que, com os meus cumprimentos, o dará à sua Esposa ou Filha. Concomitantemente com esta oferta gostaria que aceitasse para a sua Esposa ou Filha ainda:
a) Os seis (6) tratamentos de quimioterapia.
b) Os vinte e oito (28) tratamentos de radioterapia.
c) A angústia e a ansiedade que nós sofremos antes, durante e depois.
d) Os exames semestrais (que desperdício Senhor Ministro, terá que orientar o seu colega da saúde para acabar com este escândalo).
e) A ansiedade com que são acompanhados estes exames.
e) A angústia em que vivemos permanentemente.
Em troca de V. Ex.ª ficar para si e para os seus com a doença da minha Esposa e os nossos sofrimentos eu DEVOLVEREI todos os benefícios fiscais de que a minha Esposa terá beneficiado, pedindo um empréstimo para o fazer.
Penso sinceramente que é uma proposta justa e com a qual, estou certo, a sua Esposa ou filha também estarão de acordo.
Grato pela atenção que possa dar a esta proposta, informo V. Exa. que darei conhecimento da mesma a Sua Ex.ª o Presidente da República, agradecendo fervorosamente o apoio que tem dispensado ao seu Governo e a medidas como esta e também o aumento de impostos aos reformados e outras...
Reservo-me ainda o direito (será que tenho direitos?) de divulgar esta carta como muito bem entender. E por isso peço a todos aqueles que receberem e lerem esta mensagem e se assim concordarem que enviem aos vossos amigos. Obrigado.
Como V. Ex.ª não acreditará em Deus (por se considerar como tal...) e por isso dorme em paz, abraçando e beijando os seus, só lhe posso desejar que Deus lhe perdoe, porque eu não posso (jamais) perdoar-lhe.
Com os melhores cumprimentos,
Atentamente,
Victor Lopes ......
CORDIALMENTE E A BEM DA NAÇÃO.

TENHAM VERGONHA - Carta aberta a Mário Soares, António José Seguro e a todos os políticos.

Sr. Mário Soares,
Sou um cidadão que trabalha, paga impostos, para que o Sr. e todos os restantes políticos de Portugal andem na boa vida.
Há dias, ouvi o Sr, doutamente, nas TV's, a avisar o povo português para que não se pusesse com greves, porque ainda ia ser pior.
Depois ouvi o Sr. António José Seguro, revoltar-se contra os impostos e colocar-se ao lado do povo.
Ouvi o Sr. perguntar onde estava a alternativa ao aumento de impostos, e aqui estou eu para lhe dar a alternativa.
Como o Sr. Mário Soares pediu que alguém lhe desse a alternativa à subida de impostos, aqui lhe deixo 10 medidas que me vieram à mente assim, de repente:
1 - Acabar com as pensões vitalícias e restantes mordomias de todos os ex-presidentes da República (os senhores foram PR's, receberam os seus salários pelo serviço prestado à Pátria, não têm de ter benesses por esse facto);
2 - Acabar com as pensões vitalícias e / ou pensões em vigor dos primeiros-ministros, ministros, deputados e outros quadros (os Srs deputados receberam o seu ordenado aquando da sua actividade como deputado, não têm nada que ter pensões vitalícias nem serem reformados ao fim de 12 anos; quando muito recebem uma percentagem na reforma, mas aos 65 anos de idade como os restantes portugueses - veja-se o caso do Sr. António Seguro que na casa dos 40 anos de idade já tem direito a reforma da Assembleia da República);
3 - Reduzir o nº de deputados para 100;
4 - Reduzir o nº de ministérios e secretarias de estado, institutos e outras entidades criadas artificialmente, algumas desnecessárias e muitas vezes até redundantes, apenas para dar emprego aos "boys";
5 - Acabar com as mordomias na Assembleia da República e no Governo, e ao invés de andarem em carros de luxo, andarem em viaturas mais baratas, ou de transportes públicos, como nos países ricos do Norte da Europa (no dia em que se anunciou o aumento dos impostos por falta de dinheiro, o Estado adquiriu uma viatura na ordem dos 140 mil € para os VIP's que nos visitarão);
6 - Acabar com os subsídios de reintegração social atribuídos aos vereadores, aos presidentes de Câmara, e outras entidades (multiplique-se o número de vereadores existentes pelo número de municípios e veja-se a enormidade e imoralidade que por aí grassa);
7 - Acabar com as reformas múltiplas, sendo que um cidadão só poderá ter uma única reforma (ao invés de duas e três, como muitos têm);
8 - Criar um tecto para as reformas, sendo que nenhuma poderá ser maior que a do PR;
9 - Acabar com o sigilo bancário;
10 - Criar um quadro da administração do Estado, de modo a que quando um governo mude, não mudem centenas de lugares na administração do Estado; Com estas simples 10 medidas, a classe política que vai desgraçando o nosso amado Portugal, daria o exemplo e deixaria um sinal inequívoco de que afinal, vale a pena fazer sacrifícios, e que o dinheiro dos portugueses não é esbanjado em Fundações duvidosas, em TGV's, em aeroportos, em obras sumptuosas.
Enquanto isso não acontecer, eu não acredito no Sr. Mário Soares, não acredito no Sr. António Seguro, e não acredito em nenhum político desde o Bloco de Esquerda ao CDS, nem lhes reconheço autoridade moral para dizerem ao povo o que deve fazer.
Em último caso, têm a palavra as Forças Armadas, que têm o ónus de defender
o povo português de qualquer agressão externa e / ou interna e que paradoxalmente têm estado em silêncio perante o afundamento de Portugal.
- Pequena nota: Só no primeiro semestre deste ano, gastaram-se quase cinco milhões de euros com as reformas dos detentores de cargos públicos segundo a TVI24   Julho 25, 2010.
Zé do Povo
Portugal

20/10/2010

Falácia, o truque continua.

"São pelo menos nove os organismos que o Governo anunciou que iria extinguir no próximo ano e que, afinal, já não existem ou cujo encerramento já estava previsto para este ano. Da lista de 50 organismos, cerca de 18% são, assim, extinções 'virtuais' - em 2011 já não existiriam, ou não deviam existir, por ordem do Governo."
- O OGE para 2010 que ainda ninguém conhece, assim como as contas do descalabro da ultima rectificação que entrou de forma cruel nos bolsos dos contribuintes.
Mais uma vez mais os contribuintes: pessoas e empresas são levados à asfixia porque este insiste no saque por via dos impostos e não pela redução da despesa imensurável sem qualquer controlo. O monstro estado sofre de uma gula descontrolada só comparável aos regimes comunistas onde o estado é o açambarcador de toda a riqueza criada e falaciosamente assegura todos os bens e necessidades do povo. Os exemplares países da cortina de ferro da antiga URSS no tempo da guerra fria provaram o resultado: desgraça, miséria, atraso, exploração dos magnatas do partido sobre os povos que se miserabilista até à total perda da dignidade humana. A célebre frase: - " O estado faz que nos paga e nos fazemos que trabalhamos". A economia de qualquer país arruína-se pela relação causa efeito, os políticos do aparelho de estado são os privilegiados ... Em Portugal sucede o mesmo não se pode tirar manjedoura aos que chafurdam na gamela do estado pois eles sustentam-se todos uns aos outros e todos eles dependem uns dos outros, São muitos rabos de palha…
Juntamente com o saque descomunal aos contribuintes o governo anunciou timidamente (não fossem alguns boys ouvir) que ia actuar por via do corte da despesa na extinção de algumas entidades, assim parece mas como sempre tal ousadia "traz agua no bico" parece que essas entidades que o governo diz extinguir nem sequer existem...
E ésta heimmmmm...
origem da noticia DN,  clique no titulo

18/10/2010

Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da Republica para 2010

Diário da República nº 28 – I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 – RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.
1 – Vencimento de Deputados ………………………..12 milhões 349 mil Euros
2 – Ajudas de Custo de Deputados……………………2 milhões 724 mil Euros
3 – Transportes de Deputados ………………………..3 milhões 869 mil Euros
4 – Deslocações e Estadas …………………………....2 milhões 363 mil Euros
5 – Assistência Técnica (??) ………………………......2 milhões 948 mil Euros
6 – Outros Trabalhos Especializados (??) ……………3 milhões 593 mil Euros
7 – RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA………….......961 mil Euros
8 – Subvenções aos Grupos Parlamentares…………….............970 mil Euros
9 – Equipamento de Informática ……………………..2 milhões 110 mil Euros
10- Outros Investimentos (??) ……………………......2 milhões 420 mil Euros
11- Edifícios ……………………………………...........2 milhões 686 mil Euros
12-Transfer’s (??) Diversos (??)………………….....13 milhões 506 mil Euros
13-SUBVENÇÃO aos PARTIDOS na A. R. ……….16 milhões 977 mil Euros
14-SUBVENÇÕES CAMPANHAS ELEITORAIS...73 milhões 798 mil Euros
Em resumo e NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para o ANO de 2010, é: € 191 405 356,61 (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) – Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 – 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.
Vamos lá então ver se isto agora já o começa a incomodar um “bocadinho”. Repare:
Cada deputado, em vencimentos e encargos directos e indirectos custa ao País, cerca de 700.000 Euros por ano. Ou seja cerca de 60.000 Euros mês.
E depois pedem sacrifícios aos que trabalham todos os dias pagam impostos, que têm filhos para criar e são considerados ricos com um ordenado de 700€.
Quando é que nos levantamos e pomos estes "senhores" na linha?

Queremos o FMI

A vinda do FMI é uma fatalidade.
O OGE (orçamento geral do estado) para o ano 2010 não resolve rigorosamente nada na raiz do problema: a despesa pública muito alem da receita.
Assim a fatalidade da chegada dos senhores do FMI deve ser o mais célere possível.
As finanças públicas em Portugal têm que ser regularizadas dentro de um quadro eticamente aceitável de forma sustentável. Se esta condição da sustentabilidade não for resolvida em definitivo, nenhum OGE, nenhuma medida penalizadora, nenhuma fonte de receita poderá resolver o assunto. A historia recente mostra que aumentar a receita por via dos impostos leva a um inevitável aumento da despesa publica.
Este OGE é o que faz, mais uma vez, actua quase em exclusivo sobre o aumento da receita com alguma cosmética para camuflar a obesidade da despesa pública, é mais do mesmo.
O drama é: as pessoas e o tecido económico já estão de tal maneira sufocados que não tem mais por onde satisfazer a gula dos que assaltam o país nos ultimos quinze anos levando-o à falência total.
Devido incompetência de quem nos dirige, que venha o FMI, apesar da imposição de dificuldades haverá alguma competência na reorganização da despesa por via do corte no despesismo público, ou seja pelo verdadeiro cancro que nos assola O DESFALQUE DOS BOYS ATRAVÉS DA DESPESA PUBLICA. 
Não atrasemos mais essa fatalidade que venha o FMI.

Consciencia tranquila

17/10/2010

Um dia destes o homem poderá estar sem emprego..., mas coragem de opinião tem-na! E só podemos concordar com ele!

Imaginem
Imaginem que todos os gestores públicos das 77 empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.
Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.
Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.
Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência.
Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.
Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam.
Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.
Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.
Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. 
Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins. Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.  Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo. Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos. Imaginem que país seremos se não o fizermos.
por : Mário Crespo
                                           Absolutamente brilhante.

A história dá boas lições que os governantes teimam em não aprender.

A história dá boas lições que os governantes teimam em não aprender.
Os nossos governantes dizem e fazem precisamente o contrario do que já os imperadores da Roma antiga sabiam.