O plantel mais caro do mundo!!

O plantel mais caro do mundo!!
Jogam sujo, recebem muito, viciam o jogo e perdem sempre...

13/11/2009

Alerto para o abuso do estado e dos políticos por interesses próprios com a consequente degradação do país.

Felizmente em Portugal temos uma espécime de gente que não se conforma com os elitismos e as castas superiores.
Em geral esta gente não satisfaz os requisitos dos acomodados sejam políticos boys ou simples ninfomaníacos propagandistas que teimam em crer que QUEM NÃO ESTÁ COMIGO ESTÁ CONTRA…
Este recente dilema Socratiniano já é instituição na nova fórmula de luta política. A tentativa da descredibilização e da institucionalização de quem não converge no sentido da corrupção, ou no mínimo quem não se remete ao silencioso assistir ao percurso da livre corrupção que assola o país ao mais alto nível.
Não é verdade que os média sejam o problema a única verdade é que os média expõem o problema.
É um facto que também são parte do mesmo problema quando tomam partido quando estão a soldo ou apoiam facções.
Também são parte do problema quando fazem leituras menos conseguidas das omissões estratégicas dos segredos intermináveis, da opacidade laboral que os intervenientes do estado na vertente executiva, legislativa ou do estado na vertente judicial prostitui e viola constantemente leis.
A corrupção institucionalizou-se, está definitivamente instalada de forma transversal a toda a sociedade.
Esta não tem deixado espaço ou oportunidade a pessoas de bem uma vez que estas dificilmente se sujeitarão ao jogo viciado á total isenção de cavalheirismo, e ainda porque à mínima obstrução feita aos grupos de poder políticos económicos ou judiciais são logo convenientemente banidos de um sistema que já não permite quaisquer veleidades de bom senso ou boas práticas institucionais.
Engana-se quem se convence que algum sector da política ou da sociedade independentemente da facção que milita está isento desta quase fatalidade.
Quero referir a sistemática aceitabilidade das atitudes ditatoriais relativamente ao uso e abuso do bem público por parte dos políticos.
Para não ferir susceptibilidades vou tentar exemplificar da forma mais perdulária que me é possível com um ou dois exemplos flagrantes.
Por exemplo, à décadas que assistimos a uma constante condenação do tribunal de contas na forma como os dinheiros públicos são vergonhosamente desbaratados em todas as áreas e por todos os que têm acesso a eles.
A pouca vergonha é de tal dimensão que se fazem premeditadamente atribuições de dinheiros públicos, de obras públicas ou de contratações de serviços que à partida se sabem de teor deficiente, fora do contexto da lei sem que ninguém ponha cobro a esta sistemática pratica corruptiva.
Mesmo quando o Tribunal de contas já condenaram e reprovou uma determinada pratica os responsáveis teimam em a repeti-la. Chega-se ao cúmulo de afirmar que não vão cumprir com a determinação do tribunal porque não vêm razões, ou não concordam com a lei que o tribunal sustenta para condenar tais práticas. O que qualifico mais próximo disto é uma orgia de arrogância como se em democracia a interpretação do individuo possa sobrepor-se á interpretação da lei, expressa pelo tribunal a quem a democracia confere o direito de apreciação.
Ora nada disto seria admirável se sucede-se com Fidel castro, Kadafi, Kim Jong-Un, Robert Mugabe ou qualquer Ayatollah fundamentalista, mas estamos a falar do Portugal.
Temos muitíssimos outros exemplos um dos quais não quero deixar de referir no qual o poder executivo é aluno repetente.
Ao estado não se pode permitir que constitua fundações o mais escondidas possível para usar deliberadamente dinheiros públicos com critérios pouco isentos de qualquer ética de forma a contornar a lei facultando a atribuição de contratos de serviços da mais variada ordem de negócios, ou adjudicações sem os devidos concursos públicos ou permitindo contornar uma clara e coerente apresentação contabilística.
È proibitivo ao estado seja em qualquer dos poderes que o constitui este tipo de práticas, não só porque o estado deve reger-se pela lei sem quaisquer excepções terceiro mundistas, como também cabe a este ser o exemplar cumpridor desta.
Julgo que esta linha de pensamento não confere nenhum complexo a ninguém, assim como também não é exclusiva de uma tendência política ou opção ideológica, religiosa ou qualquer outra especificidade humana.
Independentemente das nossas tendências e até dos nossos interesses a democracia e tudo o que ela implica na relação do individuo com a sociedade encontra-se bem acima do interesse individual.
Neste contexto a democracia torna-se inconveniente para os oportunistas, os malandros, os menos escrupulosos porque a mesma prevê o direito do individuo expressar e valorizar a sua individualidade mas a mesma democracia limita também a individualidade quando esta se transforma em egocentrismo e ultrapassa o ténue limite pelo respeito do semelhante.
Então julgo que ninguém está ou poderá estar acima da lei ou poderá auferir de privilégios incompatíveis com os pressupostos mais básicos que a democracia confere.
Assim cabe em primeira mão aos que ocupam os lugares de estado a transparência nas atitudes mesmo que esta traga inevitavelmente as consequentes inconveniências da exposição publica de aspectos da vida particular no que possa suscitar a mais pequena duvida sobre a menor suspeita de conduta reprovável.
O cargo publico não se coaduna com a separação da vida publica da vida privada, é um facto que deve ser percebido e aceite sem complexos:
Ninguém pode ser governante durante oito horas de trabalho diário e depois ir para casa para o recato familiar descer ao bar da rua confraternizar com circulo de amigos e abster-se de o ser governante.
Ora façam comigo um pequeno curioso exercício, mas de grande de perspicácia.
Reparem que os governantes usam e abusam da postura privada ostentando por exemplo a vida familiar de excelência onde nem falta o cachorro de estimação que cativa os mais afectos aos animais, os passeios com os filhos modelo que alimentam a imagem da família ideal, o salutar jogging dominical com figuras de estilo por companhia, que tão bem encaixa na virilidade e no cuidado saudável.
Ostentar as amizades da mais elevada intelectualidade para passar uma imagem de superioridade e de conhecimento. Cuidadosamente aparecer entre figuras da beleza da moda que conferem requinte… etc. etc. etc.
Então porque não é licito exigirmos da mesma forma a transparência do foro privado para a exigência do cumprimento como pessoa de bem? Seria paradoxal outra coisa que não isso.
É certo que os menos atentos ou porventura mais perdulários com a atitude dos políticos e ocupantes de lugares de estado, não se apercebam destas e muitas outras pequenas nuances que adulteram a qualidade da política e dos políticos de hoje.
Mas Temos a obrigação social da democracia e não podemos abster-nos dessa responsabilidade individual. É com essa responsabilidade e com o cuidado de ser-mos um pouco mais atentos que podemos melhorar a sociedade e fazer cumprir a democracia. Só assim podemos o nosso patamar de consciência social e não com subsídios que compram votos como os políticos vêm fazendo.
A escolha ou a ideologia de cada um em nada complica a democracia no que ela tem de melhor que é a tolerância e a diversidade de ideias, a diferente perspectiva do mesmo assunto, a livre discussão ao contrário do que nos querem fazer querer. Tudo isto acompanhado da alternância democrática, da objectividade do bem comum acima dos interesses cooperativos ou individuais é que são a verdadeira democracia.
Portanto nada nem ninguém pode ou deve ter segredos particulares ou segredos de justiça porque o estado de direito democrático sujeita o individuo a todo o cumprimento ético e legal independentemente se é o presidente da republica o primeiro ministro o presidente do tribunal constitucional ou o operário fabril o técnico superior o médico o padeiro o picheleiro ou a dona de casa.
Também quero muito sucintamente lembrar nesta reflexão que o orgulho no meu país dos meus antepassados da nacionalidade não são necessariamente separatistas anti-europeístas ou contra os Espanhóis como os oportunistas políticos hoje gostam de evocar nos seus brilhantes jogos de cintura baixos e delírios expancionistas. Eu acredito que no mundo do futuro a Europa tem de falar em uníssono mas recuso-me a pactuar com uma Europa de primeira classe e outra de segunda escolha e aí mais uma vez Portugal com 850 anos de comunidade histórica somos provavelmente o país mais antigo da Europa Ocidental com fronteiras definidas e permanentes, interesses comuns de um povo, especificidades culturais próprias, características civilizacionais, religiosas, exemplo na tolerância com os povos colonizados apesar do contexto temporal uma língua falada por milhões de seres, com raízes plantadas desde a Europa à Oceânia, até algumas características menos apreciáveis que também fazem parte. Por tudo isto seria de esperar acréscimo de experiência demasiado now wau que o tempo e a história supostamente nos conferem. E permitam-me o atrevimento em matéria de tolerância somos um exemplo na colonização que fizemos pelo mundo fora onde privilegiamos a negociação em preferência da chacina dos nativos, não executamos a pirataria e deixamos um legado pouco comparável com outros para muito mais e melhor.
A grande parte das colónias foi-nos cedida por boas praticas comerciais, excelentes serviços e favorecimento das populações que colonizamos, respeito pelos costumes pelas hierarquias e governantes locais.
Não deixemos que umas décadas de gente mal formada faça de nós coitadinhos não merecemos isso Portugal não merece tal sujeição.

A história dá boas lições que os governantes teimam em não aprender.

A história dá boas lições que os governantes teimam em não aprender.
Os nossos governantes dizem e fazem precisamente o contrario do que já os imperadores da Roma antiga sabiam.