O plantel mais caro do mundo!!

O plantel mais caro do mundo!!
Jogam sujo, recebem muito, viciam o jogo e perdem sempre...

26/04/2009

Os 35 anos da revolução de Abril. Nova revolução precisa-se.


O que resta do 25 de Abril
Artigo de opinião de Consciência tranquila
... E posso explicar porque não acredito em qualquer dos políticos que hoje frequentam a AR. Tempos houve em que os mais esclarecidos e mais providos de bom senso nos apercebemos que a questão ideológica se tornava secundária por dois motivos óbvios: A grosso modo numa primeira abordagem com a queda do bloco Soviético permitiu-se uma franca descompressão relativamente à tomada de partidos de confluência ocidental ou de Leste (na escolha entre o sistema de economia liberal ou estatal e nós e nossos filhos cá e eles os maus do lado de lá) por outro lado começávamos a ficar francamente fartos da discursocratia inconsequente e de governantes ridiculamente mal preparados com uma qualidade de formação francamente insuficiente. É óbvio que começava a ser mais viável acreditar e confiar nas pessoas e não tanto nos partidos agarrados a dogmas e vícios de grupo. O drama em Portugal reside no facto de não termos no panorama político pessoas com carisma e sabedoria, mas isso tem uma explicação óbvia. Ninguém com bom senso se disponibiliza para o nível que a politica se faz, e porquê? Acontece que a política é cooperativista e esse cooperativismo estabeleceu-se nos partidos fazendo destes perfeitos lugares de trama e influência onde só podem sobreviver os mais aptos e dispostos ao jogo político assim como os que eticamente são mais débeis para não dizer totalmente desprovidos de qualquer postura moral como aliás se tem tornado claro na política dos últimos anos. Assim os que sobem na hierarquia partidária e os que exercem a politica não quer dizer que sejam os mais indicados para exercer a governação. Os independentes ou possíveis candidatos por capacidade jamais desfrutam de possibilidades no nosso sistema de poderem assumir lugares destacáveis na governação, quer dentro dos partidos ou fora destes. Portanto a política é exercida hoje por uma série de gente que nem sempre pode produzir a qualidade que seria desejável, porque quase sempre não estão providos da preparação técnica suficiente e muito menos ética ou moral, porque o percurso de ascensão dentro das famílias políticas ou partidárias é feito por uma série de conveniências e interesses que vão desde a confiança familiar até ao favor da promoção ou da sustentação dos lugares e posições. Este jogo é o elemento fundamental na política é o denominador comum nos partidos nos governos e em toda a orgânica governativa logo o politico de hoje, não é o indivíduo da competência profissional, ética ou moral. Torna-se peremptório que algo mude e bem depressa um sistema presidencialista teria algumas vantagens mas não resolve o ou os problemas da credibilidade e da moralização da politica. Por outro lado uma completa independência do poder judicial e uma atitude por parte deste poder fundamental em contribuir definitivamente e de forma activa para a moralização da política e da sociedade em geral é uma tarefa utópica porque esta sofre rigorosamente do mesmo mal e dos mesmos problemas dos partidos e da política em geral. É cooperativista inconsequente incompetente e auto sustenta uma elite de gente eticamente pouco aconselhável que se alimenta vergonhosa e principescamente espoliando o país de parte considerável dos fracos recursos disponíveis. Outro dos dramas reside no facto de Portugal ser um país de brados costumes onde minorias ou organizações das mais variadas formas ou pretensões não criarem em Portugal o efeito eficiência por via de actuações não convencionais recorrendo ao terrorismo político e social. Não sendo aceitável nem pretendido não podemos deixar de observar que países onde os políticos, empresários ou espoliadores do erário publico são alvos preferenciais de atentados a vida humana, imprimindo assim numa sociedade um maior respeito pelo povo e criando alguma contenção não dando azo a abusos descarados por parte dos que têm poder e riqueza...
(continuação)
Mais remeto para o excelente artigo escrito por ELMANO MADAIL no JN, que é um hino á avaliação da democracia em Portugal e aos riscos que ela corre na optica cuidada de uma observação cientifica por académicos crediveis, isentos da tramoia politica. (clique no titulo do tema)


A D.Nuno Alvares Pereira o Condestável



Há uma história apócrifa, em que Dom João de Castela teria ido ao Convento do Carmo encontrar-se com Nun'Álvares, e ter-lhe-á perguntado qual seria a sua posição se Castela novamente invadisse Portugal. O irmão Nuno terá levantado o seu hábito, e mostrado, por baixo deste, a sua cota de malha, indicando a sua disponibilidade para servir o seu país sempre que necessário.


D. Nuno Álvares Pereira não é apenas o herói nacional, homem corajoso, austero, coerente, amigo da Pátria e dos pobres, que os cronistas e historiadores nos apresentam. Ele é também um homem santo. A sua coragem heróica em defender a identidade nacional, o seu desprendimento dos bens e amor aos mais necessitados brotavam, como água da fonte, do amor a Cristo e à Igreja. A sua beatificação, nos começos do século XX, apresentou o ao povo de Deus como modelo de santidade e intercessor junto de Deus, a quem se pode recorrer nas tribulações e alegrias da vida.
Conscientes de que todos os santos são filhos do seu tempo e devem ser vistos e interpretados com os critérios próprios da sua época, desejamos propor alguns valores evangélicos que pautaram a sua vida e nos parecem de maior relevância e actualidade.
Os ideais da Cavalaria, nos quais se formou D. Nuno, podem agrupar-se em três arcos de acção: no plano militar, sobressaem a coragem, a lealdade e a generosidade; no campo religioso, evidenciam-se a fidelidade à Igreja, a obediência e a castidade; a nível social, propõem-se a cortesia, a humildade e a beneficência. Foram estes valores que impregnaram a personalidade de Nuno Álvares Pereira, em todas as vicissitudes da sua vida, como documentam os seus feitos militares, familiares, sociais e conventuais.
Fazia também parte dos ideais da Cavalaria a protecção das viúvas e dos órfãos, assim como o auxílio aos pobres. Em D. Nuno, estes ideais tornaram-se virtudes intensamente vividas, tanto no tempo das lides guerreiras como principalmente quando se desprendeu de tudo e professou na Ordem do Carmo. Como porteiro e esmoler da comunidade, acolhia os pobres de Lisboa, que batiam às portas do convento e atendia-os com grande humildade e generosidade. Diz-se que teve aqui origem a «sopa dos pobres».
Levado pela sua invulgar humildade, iluminada pela fé, desprendeu-se de todos os seus bens – que eram muitos, pois o Rei o tinha recompensado com numerosas comendas – e repartiu-os por instituições religiosas e sociais em benefício dos necessitados. Desejoso de seguir radicalmente a Jesus Cristo, optou por uma vida simples e pobre no Convento do Carmo e disponibilizou-se totalmente para acolher e servir os mais desfavorecidos. Esta foi a última batalha da sua vida. Para ela se preparou com as armas espirituais de que falam a carta aos Efésios (cf. Ef 6, 10 20) e a Regra do Carmo: a couraça da justiça, a espada do Espírito (isto é, a Palavra de Deus), o escudo da fé, a oração, o espírito de serviço para anunciar o Evangelho da paz, a perseverança na prática do bem.
Precisamos de figuras como Nuno Álvares Pereira: íntegras, coerentes, santas, ou seja, amigas dos seus semelhantes.


A história dá boas lições que os governantes teimam em não aprender.

A história dá boas lições que os governantes teimam em não aprender.
Os nossos governantes dizem e fazem precisamente o contrario do que já os imperadores da Roma antiga sabiam.