O plantel mais caro do mundo!!

O plantel mais caro do mundo!!
Jogam sujo, recebem muito, viciam o jogo e perdem sempre...

13/11/2010

Sócrates está no topo da pirâmide dos que dão cabo disto

-Foi o Henrique Neto que disse…
Pois foi. Mas lá está. O senhor já tem uma certa idade, é rico e pode dizer o que lhe dá na gana. Além disso, está reformado e quer é ler uns bons livros e divertir-se. Foi ele que disse. E por isso também se dá ao luxo de dizer alto o que muita gente do PS diz baixinho. Pelo menos enquanto o Sócrates for primeiro ministro.
E o que foi que ele disse? Leiam, então, a parte final da entrevista que ele deu hoje à Anabela Mota Ribeiro, no Jornal Económico:
- Porque é que tem pó ao Sócrates?
Uma vez, fui a um debate em Peniche, conhecia o Sócrates de vista. Isto antes do Governo Guterres. Não sabia muito de ambiente, mas tinha lido umas coisas, tinha formado a minha opinião. O Sócrates começou a falar e pensei: “Este gajo não percebe nada disto”. Mas ele falava com aquela propriedade com que ainda hoje fala, sobre aquilo de que não sabe [riso]. Eu, que nunca tinha ouvido o homem falar, pensei: “Este gajo é um aldrabão, é um vendedor de automóveis”. Ainda hoje lhe chamo vendedor de automóveis.
- Esse é um dos nomes mais simpáticos que lhe chama, chama-lhe outros piores.
Quando se pôs a hipótese de ele vir a ser secretário-geral do PS, achei uma coisa indescritível. Era a selecção pela falta de qualidade. O PS tem muita gente de qualidade. Sempre achei que o PS entregue a um tipo como o Sócrates só podia dar asneira.
- Nos últimos tempos, a sua voz é das mais críticas no PS, e o desdém com que fala dele faz-me perguntar se a questão tem uma raiz emocional.
Faço uma explicação: gosto muito de Portugal – se tiver uma paixão é Portugal – e não gosto de ninguém que dê cabo dele. O Sócrates está no topo da pirâmide dos que dão cabo disto. Entre o mal que faz e o bem que faz, com o Sócrates, a relação é desastrada. O Soares também fez muito mal ao País, mas também fez muito bem; se calhar até fez mais bem do que mal.
- A maneira como se envolve e se empenha cada vez que fala de Sócrates, faz perceber que há ali uma motivação que é epidérmica, que não é uma coisa só racional.
Não. Há caras de que gostamos mais e outras menos, mas não me pesa assim tanto. Além do facto de que estou convencido de que ele não é sério, também noutros campos. Conheci a vida privada do Sócrates, ele casou com uma moça de Leiria, de quem conheço a família. Sou amigo do pai dela, que foi o meu arquitecto para a casa de São Pedro de Muel. Esta pequena decoração que vê aqui [em casa] foi feita pela cunhada do Sócrates. Às vezes compro umas pinturas que a mãe delas faz. Nunca fui próximo da família, mas tenho boas relações. Não mereciam o Sócrates. Portanto, sei quem é o Sócrates num ambiente familiar. Sei que é um indivíduo que teve uma infância complicada, que é inseguro por força disso, que cobre a sua insegurança com a arrogância e com aquelas crispações. Mas um País não pode sofrer de coisas dessas.
- Permite-se dizer todas as coisas que diz acerca de Sócrates porque tem esta idade e porque tem o dinheiro que tem?
Não tenho muito dinheiro.
- Há essa ideia, sobretudo depois de ter vendido a sua participação na Iberomoldes.
Quase dei. Não queria morrer empresário. Tenho para ir vivendo, não tenho assim tanto dinheiro. Também não posso ser tão inocente… O problema é que também estava convencido de que a indústria portuguesa vai toda para o galheiro. Com os erros que estamos todos a cometer, só por milagre é que algum sector vai sobreviver. Se estou convencido disso o melhor é não fazer parte do problema, especialmente nesta fase da minha vida. Tenho a minha independência económica.
- Não depende.
Sempre fui assim. Escrevi uma carta ao Guterres, que foi publicada, em que lhe disse coisas que digo do Sócrates.
- Foi deputado na governação de Guterres.
Era deputado quando escrevi a carta, era da comissão política do Partido Socialista. Foi na fase de Pina Moura e daqueles descalabros todos. Na comissão política, estão publicadas algumas dessas coisas, [sobre] os negócios do Jorge Coelho e do Pina Moura. Depois de ter falado disso tudo em duas ou três reuniões e não ter acontecido nada, escrevi uma carta e mandei ao Guterres. Ele distribuiu a carta. No outro dia veio nos jornais. Era uma carta duríssima. Os problemas eram os mesmos, estávamos a caminhar mal, estávamos a enganar os portugueses, a dizer que a economia estava na maior, quando não era verdade. Na altura já falava com o Medina Carreira e ele já falava comigo.
- Está a dizer-me que sempre se permitiu dizer tudo.
Sim. E tinha a empresa. Quando o Pina Moura foi ministro das Finanças, uma senhora das Finanças instalou-se lá na empresa. Nunca contei isto. Encontrava-a no elevador, nunca falei com ela, “bom dia sra. Dra”. Mas os meus homens contavam-me. Andou à procura, à procura, à procura como uma doida. Esteve lá alguns dois anos. As coisas não são impunes, a gente paga-as neste mundo. Disse o que quis do Pina Moura, da maioria desses gajos; era natural que se defendessem. Os seus colegas jornalistas muitas vezes foram ao Pina Moura com o que eu disse; e ele: “Não comento”. O Guterres também não comentava, e o Sócrates também não comenta. Aliás, quando faço uma intervenção ao pé dele fica histérico, não me pergunte porquê.
- Porque é que não quis acabar empresário?
Porque ser empresário hoje é ser herói. Já não tenho idade para ser herói. A economia portuguesa não está assim por acaso.
- É o seu projecto de vida. Porque é que não quis continuar a trabalhar nisso que foi a sua vida?
O meu pai mudou de vida várias vezes. Por exemplo, emigrou para trabalhar na Alemanha com quase 70 anos e não foi por estar com fome. Devo ter alguma coisa da irrequietude do meu pai. Por outro lado, trabalhei e descontei para a Segurança Social durante 59 anos, sinto que cumpri a minha obrigação com o País. Fiz coisas interessantes, o grupo Iberomoldes é um grupo empresarial muito estimulante e inovador; mas tudo na vida tem um princípio e deve ter um fim. Éramos dois sócios com 50% cada – o que nem sempre é fácil – e na fase final da sociedade fui confrontado com alguns problemas inesperados que me desagradaram e de que só tomei conhecimento demasiado tarde. Tudo junto, e porventura o facto de já não ser novo, fez-me decidir pela reforma.
- Sente-se velho? Tem 74 anos.
Sim. Velho é relativo. Para fazer a vida que quero, não. Para estar lá das oito da manhã à meia-noite, e ter os problemas que uma empresa tem, os clientes…
[a gravação é retomada daí a minutos]
… Tinha na empresa um senhor que o meu sócio quis mandar embora logo no princípio, o que nunca deixei. Um bocado verrinoso, mas com uma visão crítica. Era daquelas pessoas que têm prazer em encontrar coisas mal feitas. Uma pessoa utilíssima numa organização.
- É assim em relação a Portugal e ao socratismo? Tem essa veia verrinosa, gosta de apontar o que está mal feito?
Não tinha essa veia verrinosa, mas acho-a útil. Adoro a crítica. O Dr. Vareda ensinava-nos nos livros lá da biblioteca que tínhamos de ser críticos de nós próprios, dos outros, da sociedade, mas com inteligência. E ver os pontos fracos.
Estudei um pouco da história portuguesa, nomeadamente dos Descobrimentos; fizemos erros absurdos. Um dos erros é deixarmo-nos enganar, ou pelos interesses, ou pela burrice. O poder, os interesses e a burrice é explosivo. Descambámos no Sócrates, que tem exactamente estas três qualidades, ou defeitos: autoridade, poder, ignorância. E fala mentira. Somos um País que devia usar a inteligência e o debate para resolver os problemas, e temos dirigentes que utilizam a mentira e evitam o debate.
- Apesar da discordância, continua ligado ao PS.
A última comissão política do PS foi feita no dia em que o Sócrates anunciou estas medidas todas. Convocou a comissão política depois de sair da conferência de imprensa, para o mesmo dia, à última da hora, para ninguém ir preparado – primeira questão. Segunda questão, organizou o grupo dos seus fiéis para fazer intervenções umas a seguir às outras, a apoiar, para que não houvesse vozes discordantes. A ideia dele era que o Partido Socialista apoiasse as medidas. Fez medidas tramadas, toda a gente sabe. O mínimo era que o partido as apoiasse. Mas não falou antes. Depois o Almeida Santos fez aquilo que faz sempre: uma pessoa pode inscrever-se primeiro, mas o Almeida Santos só dá a palavra a quem acha. Os que acha que vão dizer o que não quer que digam, só vêm no fim. E no fim: “Isto está tarde, está na hora de jantar”. Isto é uma máfia que ganhou experiência na maçonaria.
O Arq. Fava é maçónico, o Sócrates entrou por essa via, e os outros todos. Até o Procurador-Geral da República. Utiliza-se depois as técnicas da maçonaria – não é a maçonaria – para controlar a sua verdade.
Os sucessivos governos, este em particular, pintam uma imagem cor-de-rosa da economia portuguesa. Isto é enganar as pessoas sistematicamente. Depois aparecem críticos como o Medina Carreira ou eu a chamar a atenção para a realidade do País – chamam-nos miserabilistas! E quando podem exercem pressão nos lugares onde estão esses críticos e se puderem impedir a sua promoção ou acesso aos meios de informação, não hesitam.
Isto era o que se passava antes do 25 de Abril, agora passa-se em liberdade, condicionando as pessoas, e usando o medo que têm de perder o emprego.
José Sócrates, na última Comissão Política do PS, defendeu a necessidade das severas medidas assumidas pelo Governo, mas também disse que era muito difícil cortar na despesa do Estado porque a base de apoio do PS está na Administração Pública. Disse-o lá, e pediu para isso a compreensão dos presentes. Não tenho nada contra José Sócrates. Se ele se limitasse a ser um vendedor de automóveis, ser-me ia indiferente. Mas ele é o primeiro-ministro e está a dar cabo do meu País. Não é o único, mas é o mais importante de todos.

          «  E ésta hein?  »

'Governantes andaram a camuflar a situação'

D. Jorge Ortiga lança, aqui, mais um apelo aos políticos:  «Esqueçam o partido. Vivam intensamente preocupados com o povo».

- Lagrimas de crocodilo.

12/11/2010

Participação de todos na promoção de ideias uteis para a moralização do estado.

No seguimento da petição publica que colocada à apreciação dos Portugueses para que a Assembleia da Republica venha a dar seguimento às considerações nela evidenciadas, venho também abrir este fórum para a promoção de ideias e úteis no sentido da moralização dos órgãos de soberania, e do estado em geral.
As instituições publicas de carácter estatal ou quaisquer outras que se coloquem ao serviço publico, devem a urbanidade necessária aos cidadãos, assim, torna-se necessário definir clara e objectivamente, códigos de conduta inequívocos no sentido das boas práticas mas também na responsabilização e consequente condenação de forma efectiva e exemplar no sentido de melhorar a sociedade em que vivemos e que nos compete construir de forma justa e saudável.
Deixe as suas propostas, faça reparos, a participação cívica é a melhor ferramenta na democracia e na defesa dos valores que se supõe promover e defender. Vamos promover um diálogo construtivo onde o sentido seja o de melhorar o futuro do nosso país e dos nossos filhos.

Os desempregados que paguem a crise

Pedro Passos Coelho decretou a si próprio a inevitabilidade de vir a ser primeiro-ministro no dia em que foi ter com José Sócrates para tomarem uma posição comum de "salvação do País".

10/11/2010

Crise? Onde? Para quem?...

Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.
Poderão aceder através do site http://www.dre.pt/ Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da Republica:
1 - Vencimento de Deputados ...........................12 milhões 349 mil Euros
2 - Ajudas de Custo de Deputados........................2 milhões 724 mil Euros
3 - Transportes de Deputados ...........................3 milhões 869 mil Euros
4 - Deslocações e Estadas ..............................2 milhões 363 mil Euros
5 - Assistência Técnica (??) ...........................2 milhões 948 mil Euros
6 - Outros Trabalhos Especializados (??) ...............3 milhões 593 mil Euros
7 - RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA..............961 mil Euros
8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares.................970 mil Euros
9 - Equipamento de Informática .........................2 milhões 110 mil Euros
10- Outros Investimentos (??) ..........................2 milhões 420 mil Euros
11- Edifícios ..........................................2 milhões 686 mil Euros
12- Transfer's (??) Diversos (??)......................13 milhões 506 mil Euros
13- SUBVENÇÃO aos PARTIDOS na A. R. ..................16 milhões 977 mil Euros
14- SUBVENÇÕES CAMPANHAS ELEITORAIS ....73 milhões 798 mil Euros
Em resumo e NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para o ANO de 2010, é : EUR 191 405 356,61 (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) - Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.
Vamos lá então ver se isto agora já o começa a incomodar um "bocadinho". Repare: Cada deputado, em vencimentos e encargos directos e indirectos custa ao País, cerca de 700.000 Euros por ano. Ou seja cerca de 60.000 Euros mês.
E depois pedem sacrifícios ao povo.

07/11/2010

E não é responsabilizados só do ponto de vista político, é responsabilizados no plano civil e no plano penal.

«E não é responsabilizados só do ponto de vista político, é responsabilizados no plano civil e no plano penal».
Pedro Passos Coelho criticou aqueles que «autorizam despesas que não têm cabimento, que gastam muito mais que aquilo que podemos suportar», acrescentando que a responsabilidade do Estado não pode ser salva quando temos eleições, «pela responsabilidade política».
Ora aqui o único comentário decente de um politico nos últimos anos. Será por ser maçarico? Ou o que falou é o que lhe vai na alma? Será que também vive na senda da indignação? Gostava eu e gostavam os Portugueses de poder acreditar.
Como se cada um de nós não tenha que se responsabilizar e prestar contas pelos desaires no seu trabalho! Seja como for já vieram os cavaleiros do apocalipse com as argumentarias previsíveis. O malandro Trotzequista Francisco Louça no seu tom de ódio disse que os políticos só devem ser julgados pelo povo. Patético com que o povo estivesse representado nos meandros das colmeias politiqueiras. Também os xuxalistas se mostraram indignados com tais afirmações do opositor e não será difícil imaginar a indignação que o mocinho deve ter causado dentro do próprio PSD pois também muitas estratégias ficariam comprometidas, muitas responsabilidades teriam que ser pedidas.
É assim, o povo é sereno, gosta de ouvir mentiras agradáveis, é passivo com a acção mafiosa dos políticos, e se um maçarico diz algo digno sobre politica e a responsabilização dos políticos, não se passa nada, deixa-se o maçarico arder até às entranhas pois ninguém lhe pega, ninguém apoia.

A história dá boas lições que os governantes teimam em não aprender.

A história dá boas lições que os governantes teimam em não aprender.
Os nossos governantes dizem e fazem precisamente o contrario do que já os imperadores da Roma antiga sabiam.