O plantel mais caro do mundo!!

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Jogam sujo, recebem muito, viciam o jogo e perdem sempre...

21/08/2009

Dívida das principais cotadas portuguesas ultrapassa 20% do PIB

O endividamento das maiores empresas portuguesas cotadas ascendeu no primeiro semestre a 33,6 mil milhões de euros, mais de 20 por cento do PIB português, calculado em 166,2 mil milhões de euros, com as energéticas a pesarem 60 por cento


As principais empresas Portuguesas são em muito uma já nada estranha cópia do Estado.
- "...O nível de dívida não é assustador... frisou à agência Lusa Pedro Santos, analista do Millennium BCP Investimento..."
- Lógico que os bancos e seus estrategas ao gerirem e participarem nestes financiamentos tiram os seus dividendos, difícil seria afirmar o contrário.
São os da mesma estirpe que levaram a economia ao caos foram eles os economistas que criaram, participaram e tiraram partido da crise que vivemos á muito esperada por quem era provido de bom senso.
Quanto ao trecho da afirmação:
- “…para o desenvolvimento de projectos de investimento que geram um 'cash flow' [fluxo de caixa] brutal»…”
- Bem isso ainda estamos para ver.
Segundo a história recente habituei-me a constatar que afinal as mais-valias quando existem servem para entregar às elites do costume:
Sempre empresas favorecidas pelo estado preenchidas com gestores e boys ex governantes.
Umas vezes branqueou-se a sangria feita ao bem comum com a teoria de que as empresas nacionais precisam de dimensão internacional a fim de competirem com as homologas. Grande treta, a distribuição de acções em bolsa acrescidas das estratégias dos grandes grupos no controlo destas mais o facto do dinheiro não conhecer nacionalidade desmentem cabalmente esta teoria. A meu ver vão acabar por endividar não só os filhos como vender o pai e a mãe.
Outras vezes porque têm que ser vendidadas aos super economistas e mestres gestores, sobejamente conhecidos no panorama nacional, já que nunca foram capazes de tirar o país do marasmo económico e da miserável injustiça na distribuição de riqueza.
O peso do estado é sufocante e atropela os rendimentos das empresas e das pessoas tributando a capacidade de produzir riqueza, fazendo com que esta não valha a pena. Na verdade não é que haja muitas vezes mais-valias nas super empresas super protegidas por lóbis e lobistas ex-governantes, não esqueçamos que são incompetentes. Como pode se eles tratam de desviar em prémios monetários autoavaliando-se da mesma forma quer tenham lucros ou prejuízos. Se os mesmos promiscuamente se enredam em investimentos onde acumulam interesses de forma paralela? Ora com familiares, ora com formas de distribuir pelo lado oposto como forma de apaziguar e se manterem todos no tacho. E muitas mais vigarices a coberto das leis que eles mesmos aprovaram, entre outras maçonarias…
Estes iluminados que hoje se encontram comodamente sentados na gestão dos destinos e das grandes empresas, são praticamente os mesmos de sempre que saltaram de secretaria de estado para secretaria de ministério, de cadeira de empresa publica para cadeira de empresa publico-privada, ou para empresa vendida ao desbarato, ou de reformados de umas para a gestão de outras…
Como podemos confiar no êxito destes incompetentes? Como podemos descansar com a garantia no êxito de retorno aos mega montantes níveis de endividamento comprometendo as gerações futuras?
A desculpa do atraso que trazíamos quase 40 anos depois de implantada a democracia, iludiu-nos do livre acesso ao êxito económico remetido em exclusividade para a criatividade e o potencial de cada um independentemente da ascendência ou extracto social ou afeições políticas provenientes.
O direito e oportunidades iguais para a obtenção do êxito já não pega, o estado controla e serve para colocar seus acólitos nas poltronas.
O estado afronta a economia não lhe deixando oportunidades porque as abarca todas. O estado é uma perfeita “famiglia” ou conjunção de forças e interesses de “famiglias” que se equilibram, sempre esperando cada uma ocupar o mercado da outra.
Não é que tenha uma visão esquerdista deste assunto, sou um acérrimo defensor da economia de mercado mas com regras, a meu ver é para isso que o estado serve fazer as regras e fazer cumpri-las através dos seus dois grandes pilares da democracia o poder legislativo e o poder judicial.
Onde não há regras reina o caos….
Onde a injustiça prolifera não poderá haver paz…
O que constato é que quem produz cada vez é menos considerado em favor de quem nada faz só porque: É político ou boy. Ou porque é desempregado, ou de uma minoria que ajuda a sustentar lugares para boys que brincam à caridade através do show estatístico com o suor alheio. Ou porque na sua formação não é suficientemente competente, ou porque recebe subsídios devido á falta de formação, inspiração para o trabalho ou seja lá o que for.
Umas vezes conseguimos (muito raramente se não estiver colado à politica) fazer coisas úteis e dedicáramo-nos só à exportação que é coisa louvável uma vez que as grandes e terríveis exigências a ser superadas não estão nos mercados externos mas nas imposições internas. Outras vezes vamos emigrando e muitos conquistando excelentes posições ao triplo do custo mas criando riqueza no estrangeiro onde a idade é sinónimo de experiência e know-how. Onde sabedoria e formação é aproveitada para produzir mais, melhor e evoluir.
O pouco conhecimento que tenho de macroeconomia, deixa-me pouco à vontade para discutir pormenores técnicos da mesma, no entanto o que aprendi e o que vi foi as pessoas e as empresas com êxito que conheço tanto Portuguesas como estrangeiras serem cautelosas com os níveis de endividamento ou se possível levar este a zero.
A meu ver o endividamento está a tingir níveis catastróficos.
Julgo que devemos reflectir bem se é o caminho na economia do futuro endividando-nos como forma de resolver a incompetência do presente.
Eu só acredito numa coisa na capacidade humana e seu engenho, tudo o resto me cheira a desculpas de mau pagador.
A penhora da economia nacional do futuro não vai ser, nem nunca será uma dádiva do presente mas uma hipoteca na margem de manobra dos nos nossos filhos.
Se as coisas continuarem assim podem correr mal, muito mal.
A história costuma fazer a justiça que os incompetentes não sabem fazer.

A história dá boas lições que os governantes teimam em não aprender.

A história dá boas lições que os governantes teimam em não aprender.
Os nossos governantes dizem e fazem precisamente o contrario do que já os imperadores da Roma antiga sabiam.