O que resta do 25 de Abril
Artigo de opinião de Consciência tranquila
... E posso explicar porque não acredito em qualquer dos políticos que hoje frequentam a AR. Tempos houve em que os mais esclarecidos e mais providos de bom senso nos apercebemos que a questão ideológica se tornava secundária por dois motivos óbvios: A grosso modo numa primeira abordagem com a queda do bloco Soviético permitiu-se uma franca descompressão relativamente à tomada de partidos de confluência ocidental ou de Leste (na escolha entre o sistema de economia liberal ou estatal e nós e nossos filhos cá e eles os maus do lado de lá) por outro lado começávamos a ficar francamente fartos da discursocratia inconsequente e de governantes ridiculamente mal preparados com uma qualidade de formação francamente insuficiente. É óbvio que começava a ser mais viável acreditar e confiar nas pessoas e não tanto nos partidos agarrados a dogmas e vícios de grupo. O drama em Portugal reside no facto de não termos no panorama político pessoas com carisma e sabedoria, mas isso tem uma explicação óbvia. Ninguém com bom senso se disponibiliza para o nível que a politica se faz, e porquê? Acontece que a política é cooperativista e esse cooperativismo estabeleceu-se nos partidos fazendo destes perfeitos lugares de trama e influência onde só podem sobreviver os mais aptos e dispostos ao jogo político assim como os que eticamente são mais débeis para não dizer totalmente desprovidos de qualquer postura moral como aliás se tem tornado claro na política dos últimos anos. Assim os que sobem na hierarquia partidária e os que exercem a politica não quer dizer que sejam os mais indicados para exercer a governação. Os independentes ou possíveis candidatos por capacidade jamais desfrutam de possibilidades no nosso sistema de poderem assumir lugares destacáveis na governação, quer dentro dos partidos ou fora destes. Portanto a política é exercida hoje por uma série de gente que nem sempre pode produzir a qualidade que seria desejável, porque quase sempre não estão providos da preparação técnica suficiente e muito menos ética ou moral, porque o percurso de ascensão dentro das famílias políticas ou partidárias é feito por uma série de conveniências e interesses que vão desde a confiança familiar até ao favor da promoção ou da sustentação dos lugares e posições. Este jogo é o elemento fundamental na política é o denominador comum nos partidos nos governos e em toda a orgânica governativa logo o politico de hoje, não é o indivíduo da competência profissional, ética ou moral. Torna-se peremptório que algo mude e bem depressa um sistema presidencialista teria algumas vantagens mas não resolve o ou os problemas da credibilidade e da moralização da politica. Por outro lado uma completa independência do poder judicial e uma atitude por parte deste poder fundamental em contribuir definitivamente e de forma activa para a moralização da política e da sociedade em geral é uma tarefa utópica porque esta sofre rigorosamente do mesmo mal e dos mesmos problemas dos partidos e da política em geral. É cooperativista inconsequente incompetente e auto sustenta uma elite de gente eticamente pouco aconselhável que se alimenta vergonhosa e principescamente espoliando o país de parte considerável dos fracos recursos disponíveis. Outro dos dramas reside no facto de Portugal ser um país de brados costumes onde minorias ou organizações das mais variadas formas ou pretensões não criarem em Portugal o efeito eficiência por via de actuações não convencionais recorrendo ao terrorismo político e social. Não sendo aceitável nem pretendido não podemos deixar de observar que países onde os políticos, empresários ou espoliadores do erário publico são alvos preferenciais de atentados a vida humana, imprimindo assim numa sociedade um maior respeito pelo povo e criando alguma contenção não dando azo a abusos descarados por parte dos que têm poder e riqueza...
Artigo de opinião de Consciência tranquila
... E posso explicar porque não acredito em qualquer dos políticos que hoje frequentam a AR. Tempos houve em que os mais esclarecidos e mais providos de bom senso nos apercebemos que a questão ideológica se tornava secundária por dois motivos óbvios: A grosso modo numa primeira abordagem com a queda do bloco Soviético permitiu-se uma franca descompressão relativamente à tomada de partidos de confluência ocidental ou de Leste (na escolha entre o sistema de economia liberal ou estatal e nós e nossos filhos cá e eles os maus do lado de lá) por outro lado começávamos a ficar francamente fartos da discursocratia inconsequente e de governantes ridiculamente mal preparados com uma qualidade de formação francamente insuficiente. É óbvio que começava a ser mais viável acreditar e confiar nas pessoas e não tanto nos partidos agarrados a dogmas e vícios de grupo. O drama em Portugal reside no facto de não termos no panorama político pessoas com carisma e sabedoria, mas isso tem uma explicação óbvia. Ninguém com bom senso se disponibiliza para o nível que a politica se faz, e porquê? Acontece que a política é cooperativista e esse cooperativismo estabeleceu-se nos partidos fazendo destes perfeitos lugares de trama e influência onde só podem sobreviver os mais aptos e dispostos ao jogo político assim como os que eticamente são mais débeis para não dizer totalmente desprovidos de qualquer postura moral como aliás se tem tornado claro na política dos últimos anos. Assim os que sobem na hierarquia partidária e os que exercem a politica não quer dizer que sejam os mais indicados para exercer a governação. Os independentes ou possíveis candidatos por capacidade jamais desfrutam de possibilidades no nosso sistema de poderem assumir lugares destacáveis na governação, quer dentro dos partidos ou fora destes. Portanto a política é exercida hoje por uma série de gente que nem sempre pode produzir a qualidade que seria desejável, porque quase sempre não estão providos da preparação técnica suficiente e muito menos ética ou moral, porque o percurso de ascensão dentro das famílias políticas ou partidárias é feito por uma série de conveniências e interesses que vão desde a confiança familiar até ao favor da promoção ou da sustentação dos lugares e posições. Este jogo é o elemento fundamental na política é o denominador comum nos partidos nos governos e em toda a orgânica governativa logo o politico de hoje, não é o indivíduo da competência profissional, ética ou moral. Torna-se peremptório que algo mude e bem depressa um sistema presidencialista teria algumas vantagens mas não resolve o ou os problemas da credibilidade e da moralização da politica. Por outro lado uma completa independência do poder judicial e uma atitude por parte deste poder fundamental em contribuir definitivamente e de forma activa para a moralização da política e da sociedade em geral é uma tarefa utópica porque esta sofre rigorosamente do mesmo mal e dos mesmos problemas dos partidos e da política em geral. É cooperativista inconsequente incompetente e auto sustenta uma elite de gente eticamente pouco aconselhável que se alimenta vergonhosa e principescamente espoliando o país de parte considerável dos fracos recursos disponíveis. Outro dos dramas reside no facto de Portugal ser um país de brados costumes onde minorias ou organizações das mais variadas formas ou pretensões não criarem em Portugal o efeito eficiência por via de actuações não convencionais recorrendo ao terrorismo político e social. Não sendo aceitável nem pretendido não podemos deixar de observar que países onde os políticos, empresários ou espoliadores do erário publico são alvos preferenciais de atentados a vida humana, imprimindo assim numa sociedade um maior respeito pelo povo e criando alguma contenção não dando azo a abusos descarados por parte dos que têm poder e riqueza...
(continuação)
Mais remeto para o excelente artigo escrito por ELMANO MADAIL no JN, que é um hino á avaliação da democracia em Portugal e aos riscos que ela corre na optica cuidada de uma observação cientifica por académicos crediveis, isentos da tramoia politica. (clique no titulo do tema)
Não querendo branquear o que de menos bom do Estado novo teve sem qualquer complexo lembro a todos que apesar de tudo o país era economicamente sustentável, e todos os que trabalhavam tinham dignidade e o respeito por parte do estado embora por vezes não a tivessem por parte do patrão (e hoje não é igual ou pior). O Ditador chegou ao poder com o país estilhaçado por actuação de mais de trinta governos provisórios, da participação desastrosa na primeira grande guerra, e um país de milícias armadas que sustentavam interesses a norte e a sul aos instalados da época. É fácil falar hoje do contexto histórico em que observamos, mas muitas vezes observamos mal e tendenciosamente. A verdade é que a tendência não é por acaso mas sim para branquear os incompetentes de hoje. Ao contrário do nosso tempo, na época um suíno demorava um ano a crescer e uma galinha três meses, não havia agricultura intensiva nem transgénicos que permitissem frutas e legumes todo o ano em crescimento contínuo e intensivo. Um suíno hoje está pronto para abate em três meses e as galinhas quinze dias depois de saírem do ovo mais parecem o Silvester Stalone a piar de peito inchado. Por outro lado a guerra civil Espanhola e o secular interesse de Madrid em anexar Portugal caso os seus aliados alemães tivessem ganho a segunda grande guerra também limitava em muito a capacidade de manobra dos nossos governos mas isso é outra história mais complicada. Também ninguém tem a coragem de salientar a extrema inteligência politica e habilidade negociação internacional que nos permitiu ausentar-nos com sangue Português à tragédia. Provavelmente muitos de nós não estaríamos aqui hoje simplesmente porque não teríamos um pai para nos trazer ao mundo. Da tragédia da fome neste contexto de Europa em guerra não nos livrámos. Por tudo o que afirmei e porque os beligerantes aliados e Alemães nos exigiam os recursos que podíamos disponibilizar aos preços que eles se dispunham a pagar e que habilmente nos manteve fora da guerra. Mas este sacrifício do povo português encaixou aos cofres do estado uma considerável quantia que se fosse devidamente aplicada poderia ter sido uma bênção à nação, mas os que vieram como democratas logo trataram de desbaratar e roubar por isso eles tanto mal falam do legado do estado novo para ofuscar esta parte da “herança”. Também não é verdade que Portugal estivesse tão atrasado em relação ao mundo ocidental quanto nos querem fazer crer, hoje o fosso entre nós e eles é mais ou menos o mesmo e no que diz respeito aos indicadores económicos e de qualidade de vida é bem pior. Havia uma verdadeira rede de escolas primarias que aproveitavam os bons alunos e onde se aprendia de verdade não era para as estatísticas. Havia escolas técnico profissionais, escolas industriais, liceus e também universidades. Havia uma rede de estradas que cobriam todo o país bem limpas e organizadas, embora não tivéssemos auto estradas. Enfim embora as lacunas fossem muitas e nem tudo era perfeito a verdade é que o filme que nos vende também é exagerado e não podemos comparar o mundo de hoje com a realidade tecnológica de cinquenta ou setenta anos atrás, nem em Portugal e também no resto do mundo pois se não o fizermos de forma séria estaremos a enganar-nos a nós mesmos e deixamos caminho fácil para os que nos querem enganar. Também não quero deixar de dizer que muito do estado novo não foi bom poderia perder-me aqui a falar de muitas coisas menos boas como da guerra colonial e da pouca capacidade de manobra que Marcelo Caetano demonstrou para com os interesses instalados da época ou da falta de estratégia realista relativamente ás colónias etc. Na verdade o que aqui escrevo é para lembrar algumas pessoas que não é justo os governantes hoje continuarem a evocar o estado novo e seu legado para branquear a pura incompetência deles numa conjuntura que foi mais que favorável com a entrada na CEE com as cataratas de fundos desviados e desbaratados entre outras benesses. Não podemos continuar a deixar-nos enganar por estas desculpas patéticas de gente incompetente de honestidade duvidosa e discurso patético.
ResponderEliminarÉ obvio que o investimento público é um imperativo moral por dois motivos óbvios. Um deles é o facto de manter os tachos aos que sustentam esta cambada de políticos no poder. Concretamente aos banqueiros que vendem o dinheiro disponível ao estado com altos juros e com a garantia do negocio seguro. E também aos trolhas bem sucedidos que alimentam a máquina infernal do betum e do alcatrum cá dentro do burgo para os Portugueses correrem a trabalhar. Pelo outro lado os banqueiros e os trolhas adquirem os paraísos particulares no Brasil e no Dubai, para eles as amantes e as famíglias políticas dos sócios e comparsas. Se assim não for o Pinocrates fica abandonado à justiça o que provavelmente no caso dele será pior que continuar a parceria com as cobras onde sempre se soube enroscar de forma exímia. Quanto ao facto de sustentarem a critica de quem não partilha da mesma opinião com a tese do salazarismo e do fascismo, tenho a dizer a esse mafioso que a ditadura deixou a ele e aos bastardos como ele uma reserva em ouro sem igual que muito bem souberam extorquir e a desbaratar durante 35 anos juntamente com o que veio da CE, porque estas obras podiam estar todas feitas se não tivessem gamado tanto e se tivessem mais competência como governantes. O triste disto é ver os meus compatriotas Portugueses a deixarem-se iludir por esta gentalha na guerrilha politiqueira inconsequente e estéril que server unicamente para manter a gamela debaixo das beiças e que descaradamente após três décadas e meia ainda culpam o estado novo pelo regabofe em que transformaram o país.
ResponderEliminarQue é preciso investimento público para tentar reanimar a economia e criar postos de trabalho niguem duvida disso.
ResponderEliminarO que não é preciso de todo é investimento público em obras de regime, sobretudo em estradas. Isso é puro esbanjamento de dinheiros públicos e só piora a situação.
A incompetência e a ganância de todos os políticos Portugueses de todos os partidos levou-os a basear a economia Portuguesa em obras públicas de regime. Durante as últimas decadas todos os recursos do País e dos fundos da UE foram canalizados para obras públicas. O esquema é simples. O governo adjudica obras públicas às construtoras e empreiteiros do regime e estes fazem derrapar os orçamentos dessas obras em 100%, 200%, 500%, 1000% ou mais. O excendente desse dinheiro é dividido entre as construtoras/empreiteiros e os principais partidos, sobretudo o que está no poder. Os construtores comprometem-se ainda a arranjar tachos nas administrações das suas empresas para os políticos que lhes adjudicam as obras. Chama-se a isto corrupção.
O investimento público em Portugal não pode continuar a ser feito em obras públicas de regime. Portugal já tem infraestruturas em excesso que são completamente inúteis porque ninguem as usa e custaram milhares de milhões de Euros aos contribuintes. Todos os investimentos em obras públicas só existem para os corruptos saquearem dinheiro aos cidadão Portugueses. Têm que acabar pura e simplesmente.
Se o governo quer fazer investimento público para ajudar a economia e os cidadãos, então que faça investimento público reprodutivo. Ou seja, investimento na qualificação de recursos humanos e no apoio à criação de empregos e empresas qualificados para criar uma economia baseada no conhecimento. Só assim será possível ajudar a economia Portuguesa e os cidadãos.
Qualquer investimento em obras públicas não é investimento reprodutivo. Melhor dizendo, é um esbanjamento crasso de dinheiros públicos.
É um crime hediondo Portugal continuar a esbanjar milhares de milhões de Euros em obras públicas de regime, só para alimentar o crime organizado e a corrupção generalizada que graçam um pouco por todo o País. Isto só acontece porque Portugal teve e tem políticos corruptos e incompetentes. É urgente pôr um fim a este ciclo que alimenta o crime organizado.
Aconselho a que todos permitam a divergência politica e que escolham em consciência quem lhes merece o voto inclusive o voto que não premeia ninguém se em consciência não encontrarem o merecedor da vossa escolha. Também devemos ter cuidado em diferenciar o que é ser esperto do que é ser inteligente, devemos deixar o preconceito pois só assim podemos ser verdadeiramente livres e uma mente livre favorece a escolha. O sustento dos políticos de ultima geração tem sido a banalização do discurso e da critica politica acompanhada da recompensa aos que os sustentam. Muitos dos que agora berram aos quatro ventos armados em revolucionários num discurso ofensivo, tendencioso com tendências politicas mas refém das ideologias são os que com essa atitude reforçam as convicções dos que se encontram hoje no poder e acabam por legitimar-lhes a luta e reforçar-lhes a continuidade.
ResponderEliminarVejam o Papá Mario Soares os guru da democracia em:
ResponderEliminarhttp://muitocurioso.blogs.sapo.pt/arquivo/861160.html
Segundo os últimos dados disponibilizados pelo EUROSTAT relativos a 2007 (o melhor ano do “socratismo”, sem oposição, sem "crise internacional"), Portugal tinha mais uma vez nesse ano perdido lugares no ranking da UE, sendo claramente ultrapassado por novos países de Leste, tal como nos anos anteriores, situando-se o seu PIB per capita em termos de paridade de poder de compra nuns miseráveis 75% da média comunitária. Um cálculo da média UE que ainda por cima passou em 2007 a incluir a Bulgária e a Roménia. Continuámos a ser distanciados pela Espanha e pela Irlanda, o que já vinha acontecendo há muito, mas também pela Grécia, Eslovénia (!), Chipre, Malta e (pasme-se) fomos em 2007 claramente ultrapassados pela República Checa. Dados provisórios de 2008 dão conta de nova queda para 73% da média UE, com a República Checa a passar para 80% e a Estónia e a Eslováquia a morderem-nos os calcanhares! Somos desde 2007 o 19º classificado em 27 Estados-membros da UE. Parabéns, "engenheiro" Sócrates! Muitos parabéns! E soubemos há pouco por via do FMI que a recessão, o desemprego e o déficit orçamental em Portugal em 2009 vão ser mais graves do que na média dos nossos principais concorrentes
ResponderEliminarBem meus senhores de agricultura confesso que não percebo nada, sou capaz de confundir um saco de adubo com um boy do PS ou uma ratazana do campo que na verdade muito pouco têm em comum (a ratazana elimina pragas o boy contamina o habitat). Mas de políticos vos garanto que percebo, desse tipo de praga percebo sim e vos garanto que em trinta e cinco anos desses vermes nojentos, com tantos milhões vindos da CEE, e outros tantos que não conseguiram que viessem por incompetência, mais o que o Salazar deixou extorquido ao suor dos nossos pais e avós, ainda acrescido do que foram buscar emprestado ao estrangeiro para os nossos filhos e netos pagarem, garanto-vos que politico é uma estirpe de verme que consome e destrói tudo. Se quiserem que faça prova do que digo, reparem bem o estado em que se encontra o país. Quando da revolução de 74 e chegaram os primeiros vermes, disseram que estávamos 20 anos atrasados em relação à Europa e precisaríamos de 10 anos a passos largos para termos paridade com os congéneres Europeus, pois viajo bastante por força da profissão e vos garanto que enquanto os vermes engordaram e se multiplicaram, continuamos atrasados 20 anos e até mais, com a agravante de não termos industria nem agricultura nem pescas auto-suficientes como já tivemos, entre muitos outros males sociais com que todos nos debatemos, dos quais me escuso a falar e dos quais todos somos vitimas. (Menos os vermes claro esses estão nas sete quintas).
ResponderEliminarSó quero e exijo justiça o rigor devido por dois motivos óbvios que parece que os Portugueses têm dificuldade em entender. Primeiro é que a nós contribuintes e cumpridores dos deveres que não temos qualquer cargo publico, independentemente do credo ou da ideologia que defendemos ou da cor que a nossa pele tenha, não nos é exigido nada mais que o cumprimento social como bons cidadãos e não qualquer responsabilidade de orientação ou gestão do bem publico. Os que têm essa obrigação são os que políticos e governantes dos quais eu tenho todo o direito de exigir, criticar, e até chamar os nomes correctos que choca muitos benevolentes. Um indivíduo que não cumpre com suas promessas mesmo que seja o mais alto cargo da governação é um mentiroso, e isso ninguém pode negar porque todos conhecemos as inúmeras mentiras de promessas não cumpridas, independentemente das razões ou desculpas dos mentirosos. Quem falta à palavra é o responsável, não foi obrigado a ser governante se não cumpre o que promete mentiu logo é mentiroso. Como cidadão cumpridor tenho o direito e a obrigação cívica de exigir clareza e transparência a todos os políticos de todos os quadrantes e tendências. Se eles usam offshore, se não declaram rendimentos e se falsificam documentos, se não provam até ao último cêntimo a licitude do património que adquiriram para mim é um mafioso desprovido de sentido ético que a utilização do bem publico lhe impõe. Se a presunção é válida para o contribuinte comum também terá que ser valida para um governante, para alem de que moralmente só reconheço honestidade a quem mostra e prova, nada teme e não quem esconde, manipula, e se recusa a provar de boa fé e livre vontade alegando que inverter o ónus da prova seria decapitar a democracia. Ao contrário do afirmado para mim democracia é provar a licitude e não esperar que provem o contrário. Por isso meu caro amigo como não tenho qualquer rendimento do bem publico por qualquer responsabilidade governativa sinto-me no direito de exigir e de criticar, tenho o direito de não me deixar enganar e não me calar fazendo uso da palavra que é coisa que a democracia nos permite. (Por enquanto).
ResponderEliminarO cabeça de lista do PS Vital Moreira em 1975, já com uma idade respeitável, opôs-se ferozmente na Assembleia Constituinte ao conceito de "democracia pluralista". Apoiou o cerco a essa Assembleia, que ia lançando Portugal numa guerra civil. Justificou a nacionalização selvagem e sem indemnização de 80% das grandes empresas nacionais, a qual provocou um atraso económico de dez anos em relação à Espanha e a outros países que na altura não eram mais ricos do que Portugal. Era um grande apaniguado dos “kolkozes” alentejanos (porque não era ele que ficava condenado à miséria). De 1976 em diante opôs-se firmemente à adesão de Portugal à CEE, por esta ser "reaccionária”. Quando se aproximou o fim do comunismo a nível mundial, decidiu estrategicamente anavalhar pelas costas Álvaro Cunhal, isto já em 1989 quando Moreira tinha perto de 50 anos. "Acordou" então para os encantos e confortos da tecnoburocracia burguesa bruxelense. A tal ponto que, mais recentemente, foi dos mais acérrimos opositores à organização de referendos aos tratados federalistas europeus que nos queriam e querem fazer engolir. Referendos para ele e para o "eng." Sócrates: só se a vitória das "forças do bem e do progresso" não estiver em dúvida.
ResponderEliminarVejo que começa a perceber-se toda a tramóia desta gente que nos governa. O que tem de triste para o futuro do país e dos nossos filhos é que perante tantas evidências, muita gente não tem capacidade e discernimento para ver o obvio, preferem acomodar-se a uma falsa verdade e não ser críticos, acomodam-se a uma realidade moral que na verdade não existe, e pior que isso tomam partido e posições caindo no jogo dos mafiosos que têm como trunfo da sua sustentabilidade confundindo e jogar o povo num combate ideológico que não existe. Independentemente das tendências todos temos a obrigação cívica de encontrar um consenso para que seja possível governar e fazer progredir o país, mas esta gente fomenta a agressão e a discórdia porque tiram partido da confusão e da chafurdice. Este foi o novo estilo que pinocrates trouxe ao discurso e á atitude politica atiçando, denegrindo, humilhando e minimizando os opositores, porque é disso que ele se alimenta e sustenta no poder e com o poder na mão controla e ofusca as jogadas e o enriquecimento ilícito dele e dos que coloca na pirâmide da governação nos lugares de influencia e controlo. Depois utiliza uns falsos truques de que combate interesses instalados como fez com os professores, e outros abusos do funcionalismo publico e fê-lo na base da agressão da confusão onde tão bem ele se movimenta. È obrigação dele acabar com os interesses instalados, não temos que lhe bater palmas por faze-lo, mas então porque não começou pelos interesses escandalosamente corruptos como os da banca e dos gestores? Dos abusos das empresas publicas e e dos escândalos de promiscuidade nas autarquias? Porque demitiu o director da PJ e chamou a si a tutela das PJ e do SIS logo que foi eleito? Porque afastou o João Cravino e seu plano contra a corrupção? Porque afirma que provar a licitude dos bens que alguns ostentam desmesuradamente invertendo o sentido existente para apanhar os corruptos é decapitar um dos pilares da democracia? Por estas e muitíssimas mais é que não posso acreditar ou pactuar com este senhores e sua metodologia fraudulenta e julgo que os Portugueses deviam de ter consciência esquecer suas orientações ideológicas e enxotar com esta gente, e exigir que todas as suspeições fossem devidamente julgadas.
ResponderEliminarBem acima de qualquer ideologia ou interesse partidário existe um Portugal com 850 anos de história, feita por um povo que com todas as adversidades de situação geográfica de dimensão e de interesses de anexação e colonialistas de vizinhos bem maiores e mais fortes que nós, mantivemos uma nação influenciámos o mundo e criamos uma língua falada em todos os continentes. Por tudo o que fizemos na excelente colonização que fizemos do mundo tendo em conta o contexto temporal de cada época, pelos muitos grandes estadistas que o nosso país colocou no mundo por todo o legado que deixamos por onde passamos temos a obrigação de continuar a orgulhar Portugal agora num contexto Europeu. Certos que somos uma mais valia e não podemos deixar que estes oportunistas desprovidos de sentido ético arruínem e vendam o país ao desbarato para enriquecerem eles e as famílias. Um politico independentemente do partido que milita se aceitar ou considerar normal auferir uma remuneração cinco vezes maior que um operário independentemente da sua formação, não é uma pessoa de bem, não serve para gerir a riqueza criada por todos. E porque um juiz também é um participante do poder numa democracia e que aceita julgar pilha galinhas deixando um pedófilo ou um ladrão do dinheiro público por ser julgado e punido também não é um bom juiz. É contra isto tudo que temos que lutar e não contra os da direita ou da esquerda ou do meio ou do céu ou do inferno, e agora já não digo mais nada estou inspirado…
ResponderEliminarCá vai a nau socratreta
ResponderEliminarHá muito tempo a penar
Ouvindo contar estórias
Mas só estórias d’aldrabar
Passava mais de três anos
Que estavam-s’a governar
Já estavam os porões vazios
E não havia o que palmar.
Arranjaram novo imposto
P’ró Zé Povinho pagar
Mas o Zé estava teso
E era pagar sem bufar.
Deitam sortes fazem rifas
P’ra saber onde mamar
Foi logo cair a sorte
No TGV do lugar
Mama e gama meu menino
Não gamar é indecente
Se nós não gamarmos tudo
Vem cá gamar outra gente
Não quero aqui outra gente
Quero ser só eu a gamar
E se outra gente vier
Teremos que lhe malhar.
Aumenta, aumenta os impostos
Até não mais acabar
E se o Zé não pagar todos
Vamos ter de o processar.
Vê lá se vez alguma coisa
P’ra gente se orientar.
Estou a ver outra gamela
Para a gente chafurdar
E qual é essa gamela
Que não estou a alcançar?
É o novo aeroporto
Que vamos adjudicar.
Tenho azar com os portos
Não sei devo alinhar
Por causa do porto livre
Tudo me estão a chamar.
Não importa que te chamem
Faz que estás numa redoma
Se não te chamam mais nomes
Por causa do diploma.
Malfadado diploma
Que é uma fonte de chingo
A pouca sorte que tive
Fazer exame ao domingo.
Vê se vês outra coisa
Que a gente possa abarcar
Só vejo as bombas d’Otelo
Que ele pensa rebentar.
Dar-lhe-ei todo o meu queijo
E que coma até fartar.
Ele não quer o teu queijo
Que tanto gostas de dar.
Vai saber o que ele quer
Para ver se posso arranjar.
Ele só quer a reforma
E muitos meses ganhar.
Ainda vejo um notário
P’ra cúmulo dos teus tormentos
Aquele o tal do cartório
Donde roubam documentos
Renego de ti demónio
Que me estás a atormentar
Eu não te atormento mais
Se fores p’ra outro lugar.
Não quero sair de cá
Pois tenho cá vida bela
Renegou o demónio
E acordou na Venezuela
cuico, em 2009-05-03
O PROFESSOR QUE SÓCRATES NÃO CONHECIA, NÃO CONHECEU NEM QUER OUVIR FALAR
ResponderEliminarCHAMA –SE ANTÓNIO JOSÉ MORAIS E É ENGENHEIRO A SÉRIO ; DAQUELES RECONHECIDOS PELA ORDEM (não é uma espécie de Engenheiro, como diria Gato Fedorento ) .
O António José Morais é primo em primeiro grau da Dr.ª Edite Estrela. É um transmontano tal como a prima que também é uma grande amiga do Eng.º Sócrates . Também é amigo de outro transmontano, licenciado também pela INDEPENDENTE - o DR. Armando Vara - antigo caixa da Caixa Geral de Depósitos e actualmente Administrador da Caixa Geral de Depósitos, grande amigo do Eng.º Sócrates e da Dr.ª Edite Estrela.
O Eng. Morais trabalhou no prestigiado LNEC ( Laboratório Nacional de Engenharia Civil) , só que devido ao seu elevado empreendedorismo canalizava trabalhos destinados ao LNEC, para uma empresa em que era parte interessada.
Um dia foi convidado a sair pela infeliz conduta .
Trabalhou para outras empresas entre as quais a HIDROPROJECTO e pelas mesmas razões foi convidado a sair.
Nesta sua fase de consultor de reconhecido mérito trabalhou para a Câmara da Covilhã aonde vendeu serviços requisitados pelo técnico Eng. Sócrates.
Daí nasce uma amizade.
É desta amizade entre o Eng. da Covilhã e o Eng. Consultor que se dá a apresentação do Eng. Sócrates à Dr.ª Edite Estrela , proeminente deputada e dirigente do Partido Socialista.
E assim começa a fulgurante ascensão do Eng. Sócrates no Partido Socialista de Lisboa apadrinhada pela famosa Dr.ª Edite Estrela , ainda hoje um vulto extremamente influente no núcleo duro do líder socialista.
À ambição legitima do politico Sócrates era importante acrescentar a licenciatura.
Assim o Eng. Morais , já professor do prestigiado ISEL ( Instituto Superior de Engenharia de Lisboa ) passa a contar naquela Universidade com um prestigiado aluno – José Sócrates Pinto de Sousa , bacharel .
O Eng. Morais demasiado envolvido noutros projectos faltava amiúdes vezes ás aulas e naturalmente foi convidado a sair daquela docência.
Homem de grande espírito de iniciativa , rapidamente colocou-se na Universidade Independente .
Aí o seu amigo bacharel José Sócrates, imensamente absorvido na politica e na governação seguiu – o “ porque era a escola ,mais perto do ISEL que encontrou “.
E assim se licenciou , tendo como professor da maioria das cadeiras (logo quatro) o desconhecido mas exigente Eng. Morais . E ultrapassando todas as dificuldades , conseguindo ser ao mesmo tempo Secretário de Estado e trabalhador estudante licencia-se , e passa a ser Engenheiro, á revelia da maçadora Ordem dos Engenheiros, que segundo consta é quem diz quem é Engenheiro ou não, sobrepondo – se completamento ao Ministério que tutela o ensino superior.
(Diga-se que esta circunstância não faz nenhum sentido; se é a Ordem que determina quem tem aptidão para ser Engenheiro devia ser a Ordem a aprovar os Cursos de Engenharia . Vai daí o Ministério da Ciência e ensino supeior decidiu que os cursos deveriam ser homologados por uma entidade independente às associações de classe e ordens porque actualmente o sistema é "esquizofrénico")
Eis que licenciado o governante há que retribuir o esforço do HIPER MEGA PROFESSOR, que com o sacrifício do seu próprio descanso deve ter dado aulas e orientado o aluno a horas fora de normal , já que a ocupação de Secretário de Estado é normalmente absorvente .
E ASSIM FOI:
O amigo Vara , também secretário da Administração Interna coloca o Eng. Morais como Director Geral no GEPI , um organismo daquele Ministério.
O Eng. Morais, um homem cheio de iniciativa , teve que ser demitido devido a adjudicações de obras não muito consonantes com a lei e outras trapalhadas na Fundação de Prevenção e Segurança fundada pelo Secretário de Estado Vara .
( lembram - se que foi por causa dessa famigerada Fundação que o Eng. Guterres foi obrigado a demitir o já ministro Vara (pressões do Presidente Sampaio ) , o que levou ao corte de relações do DR. Vara com o DR. Sampaio – consta – se até que o DR. Vara nutre pelo ex Presidente um ódio de estimação.
O Eng. Guterres farto que estava do Partido Socialista aproveita a derrota nas autárquicas e dá uma bofetada de luva branca no Partido Socialista e manda-os todos para o desemprego.
Segue-se o DR. Durão Barroso e o DR. Santana Lopes que não se distinguem em praticamente nada de positivo e assim volta o Partido Socialista comandado pelo Eng. Sócrates E GANHA AS ELEIÇÕES COM MAIORIA ABSOLUTA.
Eis que, amigo do seu amigo é , e vamos dar mais uma oportunidade ao Morais , que o tipo não é para brincadeiras.
E o Eng. Morais é nomeado Presidente do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça .
O Eng. Morais homem sensível e de coração grande , tomba de amores por uma cidadã brasileira que era empregada num restaurante no Centro Comercial Colombo.
E como a paixão obnubila a mente e trai a razão nomeia a “brasuca “ Directora de Logística dum organismo por ele tutelado a ganhar 1600 € por mês. Claro que ia dar chatice, porque as habilitações literárias (outra vez as malfadadas habilitações ) da pequena começaram a ser questionadas pelo pessoal que por lá circulava.
Daí a ser publicado no “ 24 HORAS” foi um ápice.
E ASSIM lá foi o apaixonado Eng. Morais despedido outra vez.
Quando se começou a levantar uma aura de mistério sobre as habilitações do Engenheiro Civil ou Engenheiro Técnico e descobriu onde o Primeiro Ministro tirou a licenciatura, o Ministro da Ciência e Ensino Superior conseguiu acabar com o Estatuto de utilidade Pública que fundamenta a continuidade da Independente como Universidade sem nunca ter tido condições materiais para cumprir condignamente a sua missão, mas continuando.
TIREM AS VOSSAS CONCLUSÕES
lillyrose, em 2009-05-03
O inquérito ás pressões sobre os magistrados do MP, há muito, deixou de ser relevante!
ResponderEliminarInteressante, é a queixa/Inquérito Crime, sobre o mesmo assunto, movida e apresentada pelo homem que investigou a licenciatura de "inginheiro" de Sócrates.
O resto, "é paisagem e para distrair", como vem sendo hábito neste estado do Estado...
E nós portugueses, devíamos marchar sobre Lisboa, e protestar acerca do peso excessivos dos impostos que pagamos IRS, IVA, IMI, IUC, I.selo, taxas e impostos alfandegários, dos juros criminosos dos bancos, etc. e para quê? para ajudar o BPN e o BPP, pagar as reformas chorudas dos generais, dos juízes, do PR do 1º M, do Conselho de Estado, do Dias Loureiro, do Presidente da CM e do vereador, da cambada toda dos administradores, etc. Os impostos que tudo nos leva. E não se esqueçam da segurança social, que descontamos para uma reforma que não nos querem dar, e tu e eu e nós aqui silenciosos e sem cheta, sem reacção nenhuma, estás …… , será que não é tempo doutra revolução? Mas, que, desta vez haja bastantes cabeças a rolar desses senhores governantes e de toda essa súcia de privilegiados. Morte aos privilegiados, Viva a Igualdade, Viva a solidariedade, Viva a Liberdade, viva a revolução…. Eu revolto-me logo todos nos revoltamos (A.Camus). Liberdade ou morte. Povo ou morte. Revolução ou morte. Viva o povo.
ResponderEliminarOs portugueses foram expulsos e expropriados das antigas colónias. Vieram de lá sem nada. Como forma de "agradecimento" abriram as portas do país aos emigrantes oriundos das antigas colónias ultramarinas. Muitos deles vieram viver para barracas. Era indigno. Fizeram-se milhares de fogos de habitações sociais para esse pessoal viver com alguma dignidade, já que os países deles mergulharam em guerras civis, estão cheios de corrupção, lideres ladrões, etc. Enquanto isso, eu se quiser uma casa tenho que a pagar. Esse pessoal tem casas de borla, rendimentos minimos, alimentos da Cáritas, etc. E se tiverem oportunidade, encostam-me uma caçadeira à cabeça e levam-me o carro para fazerem assaltos, dar umas voltas, etc. Temos o país que merecemos.
ResponderEliminarAo estado compete definir a estratégia, criar as regras legislar fiscalizar e aplicar as leis para fomentar a economia ou para punir os infractores agentes económicos. Isto é o que compete ao estado. Executar com eficácia coerência e veemência. Ao estado compete ainda assegurar o estado de direito, e os valores fundamentais como a saúde a educação e a justiça por igual direito a todos os cidadãos. Em suma ao estado compete regular e não permitir as viciações de mercados e os excessos protagonizados pelas ordens os grupos e os lobbies. Sempre que o estado abdica dos pontos anteriores e sempre que o estado se substitui á actuação dos agentes económicos no que a eles lhes compete, temos primeiro a ruína económica sucedida da ruína social. Aliás é o que sucede hoje, para além da asfixia tributaria ao produto do trabalho e da criação de riqueza, esgotando os recursos disponíveis que deviam de ser para promover e apoiar uma economia de competência e criatividade onde as empresas são naturalmente compensadas pela capacidade e competência. Assim temos hoje o estado a executar a economia substituindo a competência do agente económico pagando a gestores incompetentes colocados por nomeação recebendo prémios pelos desastres de gestão. O estado com a desculpabilização do investimento para confrontar a crise para favorecer e distribuir esses mesmos recursos pelos que alicerçam e sustentam o próprio estado, através das autarquias das empresas municipais dos gestores públicos que gerem empresas estratégicas oferecidas a boys geridas pelos que são ou já foram governantes, promovendo as desigualdades incentivando a selvajaria total e criando a impossibilidade de punição dos infractores porque todos eles são parte de um todo, onde a metodologia da governação e ascenção na carreira politica em nada se distingue de um qualquer poder Stalinista, arruinando o país e a economia tal como se afigura hoje o quadro chamado PORTUGAL.
ResponderEliminarEra com estes discursos trocistas dos nossos intelectuais contra a burguesia trabalhadora que nos habituámos a desvalorizar o trabalho. Agora, como a cigarra do La Fontaine, dançamos na corda bamba.
ResponderEliminarÉ muito bonita a canção da Amália, muito expressivos os versos de Alexandre O’Neill: “Minuciosa formiga, / não tem que se lhe diga: / leva a sua palhinha / asinha asinha. “Assim devera eu ser / e não esta cigarra / que se põe a cantar / e me deita a perder. “Assim devera eu ser / de patinhas no chão / formiguinha ao trabalho / e ao tostão. “Assim devera eu ser / se não fora não querer.”
Trabalhar não quisemos, não queremos mais. Conjuntos cantantes temos muitos, boas cantadeiras e bons cantadores também. Mas não se consegue ensinar mais os nossos alunos que é preciso trabalhar a sério. Ou seja, agora são eles que ensinam os seus pais e os seus professores que não estão para isso.
Também, é certo, porque a sociedade lhes diz frequentes vezes que não poderão competir com quem absorve vencimentos resultantes de injustiças, fraudes e espertezas. Por isso absorvem outros fumos do seu saber fácil e atacam noutras frentes que lhes podem ou não render a subsistência que pretendem.
As pessoas vivem assustadas, dizem titubeantes à televisão que o bairro de Setúbal onde se incendiaram carros e cometeram muitos mais desacatos que ainda não foram sanados, por muito que a polícia se esforce, não reflecte bem o que por lá se passa. A maioria dos habitantes é pacata, a miséria é que, alastrando, gerou toda essa criminalidade, apesar de o nosso Primeiro Ministro afirmar exaltadamente, após o que aconteceu no bairro da Bela Vista, que “nos países democráticos não se ataca a polícia”, o que é rotundamente falso, como foi demonstrado, além de revelar oclusão da sua responsabilidade nesse alastrar do crime.
Pois foi. O trabalho que fez elevar socialmente alguns dos cidadãos, pelo estudo, pela eficiência, pela previdência no aferrolhar, foi menosprezado pelos filhos dessa burguesia trabalhadora, os quais frequentaram universidades e leram os filósofos, e se habituaram, ingratamente, a pôr a ridículo os seus progenitores laboriosos que lhes pagaram os estudos.
Por isso, porque gostamos muito das temáticas altruísticas e depreciativas da materialidade, sinónima de boçalidade, apesar das múltiplas provas do inverso, até mesmo entre nós, embarcámos todos muito bem nas normas da U.E., que nos mandaram deixar os campos em pousio. E as matas também.
E estamos na altura dos fogos ateados pelas mãos criminosas, vamos recomeçar a arder, que o verão está a chegar e as nossas matas estão facilmente inflamáveis, pelo descanso em que vivemos, deixando-as entulhar-se.
Muitos dos delinquentes que defendem a sua reputação por conta da falta de trabalho, poderiam ser empregados nas matas, limpando-as e ganhando para a sua subsistência. Era uma medida que talvez ficasse menos dispendiosa do que o apagamento posterior dos fogos e os julgamentos de farsa dos incendiários.
Sr. Primeiro Ministro, providencie para evitar mais essa catástrofe do Portugal a arder. Dê trabalho aos delinquentes, mande-os limpar a mata.
Asinha, asinha, antes que seja tarde demais.