Felizmente em Portugal temos uma espécime de gente que não se conforma com os elitismos e as castas superiores.
Em geral esta gente não satisfaz os requisitos dos acomodados sejam políticos boys ou simples ninfomaníacos propagandistas que teimam em crer que QUEM NÃO ESTÁ COMIGO ESTÁ CONTRA…
Este recente dilema Socratiniano já é instituição na nova fórmula de luta política. A tentativa da descredibilização e da institucionalização de quem não converge no sentido da corrupção, ou no mínimo quem não se remete ao silencioso assistir ao percurso da livre corrupção que assola o país ao mais alto nível.
Não é verdade que os média sejam o problema a única verdade é que os média expõem o problema.
É um facto que também são parte do mesmo problema quando tomam partido quando estão a soldo ou apoiam facções.
Também são parte do problema quando fazem leituras menos conseguidas das omissões estratégicas dos segredos intermináveis, da opacidade laboral que os intervenientes do estado na vertente executiva, legislativa ou do estado na vertente judicial prostitui e viola constantemente leis.
A corrupção institucionalizou-se, está definitivamente instalada de forma transversal a toda a sociedade.
Esta não tem deixado espaço ou oportunidade a pessoas de bem uma vez que estas dificilmente se sujeitarão ao jogo viciado á total isenção de cavalheirismo, e ainda porque à mínima obstrução feita aos grupos de poder políticos económicos ou judiciais são logo convenientemente banidos de um sistema que já não permite quaisquer veleidades de bom senso ou boas práticas institucionais.
Engana-se quem se convence que algum sector da política ou da sociedade independentemente da facção que milita está isento desta quase fatalidade.
Quero referir a sistemática aceitabilidade das atitudes ditatoriais relativamente ao uso e abuso do bem público por parte dos políticos.
Para não ferir susceptibilidades vou tentar exemplificar da forma mais perdulária que me é possível com um ou dois exemplos flagrantes.
Por exemplo, à décadas que assistimos a uma constante condenação do tribunal de contas na forma como os dinheiros públicos são vergonhosamente desbaratados em todas as áreas e por todos os que têm acesso a eles.
A pouca vergonha é de tal dimensão que se fazem premeditadamente atribuições de dinheiros públicos, de obras públicas ou de contratações de serviços que à partida se sabem de teor deficiente, fora do contexto da lei sem que ninguém ponha cobro a esta sistemática pratica corruptiva.
Mesmo quando o Tribunal de contas já condenaram e reprovou uma determinada pratica os responsáveis teimam em a repeti-la. Chega-se ao cúmulo de afirmar que não vão cumprir com a determinação do tribunal porque não vêm razões, ou não concordam com a lei que o tribunal sustenta para condenar tais práticas. O que qualifico mais próximo disto é uma orgia de arrogância como se em democracia a interpretação do individuo possa sobrepor-se á interpretação da lei, expressa pelo tribunal a quem a democracia confere o direito de apreciação.
Ora nada disto seria admirável se sucede-se com Fidel castro, Kadafi, Kim Jong-Un, Robert Mugabe ou qualquer Ayatollah fundamentalista, mas estamos a falar do Portugal.
Temos muitíssimos outros exemplos um dos quais não quero deixar de referir no qual o poder executivo é aluno repetente.
Ao estado não se pode permitir que constitua fundações o mais escondidas possível para usar deliberadamente dinheiros públicos com critérios pouco isentos de qualquer ética de forma a contornar a lei facultando a atribuição de contratos de serviços da mais variada ordem de negócios, ou adjudicações sem os devidos concursos públicos ou permitindo contornar uma clara e coerente apresentação contabilística.
È proibitivo ao estado seja em qualquer dos poderes que o constitui este tipo de práticas, não só porque o estado deve reger-se pela lei sem quaisquer excepções terceiro mundistas, como também cabe a este ser o exemplar cumpridor desta.
Julgo que esta linha de pensamento não confere nenhum complexo a ninguém, assim como também não é exclusiva de uma tendência política ou opção ideológica, religiosa ou qualquer outra especificidade humana.
Independentemente das nossas tendências e até dos nossos interesses a democracia e tudo o que ela implica na relação do individuo com a sociedade encontra-se bem acima do interesse individual.
Neste contexto a democracia torna-se inconveniente para os oportunistas, os malandros, os menos escrupulosos porque a mesma prevê o direito do individuo expressar e valorizar a sua individualidade mas a mesma democracia limita também a individualidade quando esta se transforma em egocentrismo e ultrapassa o ténue limite pelo respeito do semelhante.
Então julgo que ninguém está ou poderá estar acima da lei ou poderá auferir de privilégios incompatíveis com os pressupostos mais básicos que a democracia confere.
Assim cabe em primeira mão aos que ocupam os lugares de estado a transparência nas atitudes mesmo que esta traga inevitavelmente as consequentes inconveniências da exposição publica de aspectos da vida particular no que possa suscitar a mais pequena duvida sobre a menor suspeita de conduta reprovável.
O cargo publico não se coaduna com a separação da vida publica da vida privada, é um facto que deve ser percebido e aceite sem complexos:
Ninguém pode ser governante durante oito horas de trabalho diário e depois ir para casa para o recato familiar descer ao bar da rua confraternizar com circulo de amigos e abster-se de o ser governante.
Ora façam comigo um pequeno curioso exercício, mas de grande de perspicácia.
Reparem que os governantes usam e abusam da postura privada ostentando por exemplo a vida familiar de excelência onde nem falta o cachorro de estimação que cativa os mais afectos aos animais, os passeios com os filhos modelo que alimentam a imagem da família ideal, o salutar jogging dominical com figuras de estilo por companhia, que tão bem encaixa na virilidade e no cuidado saudável.
Ostentar as amizades da mais elevada intelectualidade para passar uma imagem de superioridade e de conhecimento. Cuidadosamente aparecer entre figuras da beleza da moda que conferem requinte… etc. etc. etc.
Então porque não é licito exigirmos da mesma forma a transparência do foro privado para a exigência do cumprimento como pessoa de bem? Seria paradoxal outra coisa que não isso.
É certo que os menos atentos ou porventura mais perdulários com a atitude dos políticos e ocupantes de lugares de estado, não se apercebam destas e muitas outras pequenas nuances que adulteram a qualidade da política e dos políticos de hoje.
Mas Temos a obrigação social da democracia e não podemos abster-nos dessa responsabilidade individual. É com essa responsabilidade e com o cuidado de ser-mos um pouco mais atentos que podemos melhorar a sociedade e fazer cumprir a democracia. Só assim podemos o nosso patamar de consciência social e não com subsídios que compram votos como os políticos vêm fazendo.
A escolha ou a ideologia de cada um em nada complica a democracia no que ela tem de melhor que é a tolerância e a diversidade de ideias, a diferente perspectiva do mesmo assunto, a livre discussão ao contrário do que nos querem fazer querer. Tudo isto acompanhado da alternância democrática, da objectividade do bem comum acima dos interesses cooperativos ou individuais é que são a verdadeira democracia.
Portanto nada nem ninguém pode ou deve ter segredos particulares ou segredos de justiça porque o estado de direito democrático sujeita o individuo a todo o cumprimento ético e legal independentemente se é o presidente da republica o primeiro ministro o presidente do tribunal constitucional ou o operário fabril o técnico superior o médico o padeiro o picheleiro ou a dona de casa.
Também quero muito sucintamente lembrar nesta reflexão que o orgulho no meu país dos meus antepassados da nacionalidade não são necessariamente separatistas anti-europeístas ou contra os Espanhóis como os oportunistas políticos hoje gostam de evocar nos seus brilhantes jogos de cintura baixos e delírios expancionistas. Eu acredito que no mundo do futuro a Europa tem de falar em uníssono mas recuso-me a pactuar com uma Europa de primeira classe e outra de segunda escolha e aí mais uma vez Portugal com 850 anos de comunidade histórica somos provavelmente o país mais antigo da Europa Ocidental com fronteiras definidas e permanentes, interesses comuns de um povo, especificidades culturais próprias, características civilizacionais, religiosas, exemplo na tolerância com os povos colonizados apesar do contexto temporal uma língua falada por milhões de seres, com raízes plantadas desde a Europa à Oceânia, até algumas características menos apreciáveis que também fazem parte. Por tudo isto seria de esperar acréscimo de experiência demasiado now wau que o tempo e a história supostamente nos conferem. E permitam-me o atrevimento em matéria de tolerância somos um exemplo na colonização que fizemos pelo mundo fora onde privilegiamos a negociação em preferência da chacina dos nativos, não executamos a pirataria e deixamos um legado pouco comparável com outros para muito mais e melhor.
A grande parte das colónias foi-nos cedida por boas praticas comerciais, excelentes serviços e favorecimento das populações que colonizamos, respeito pelos costumes pelas hierarquias e governantes locais.
Não deixemos que umas décadas de gente mal formada faça de nós coitadinhos não merecemos isso Portugal não merece tal sujeição.
Vamos por o João Cravinho a "falar" qualquer coisa.
ResponderEliminar"O ex-deputado socialista João Cravinho ficou “chocado” com a “absoluta incompreensão” demonstrada pelo PS face ao fenómeno da corrupção, tema que causava “profundo mal-estar” no partido.
Em entrevista à revista “Visão”, João Cravinho, que renunciou no início do ano ao mandato de deputado para administrar o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), em Londres, diz ter ido até ao limite do que podia no debate sobre combate à corrupção.
“Foi dos maiores choques da minha vida ver que aquela matéria causava um profundo mal-estar, era como um corpo estranho no corpo ético do PS. Apesar de algumas dificuldades que antevia, não contava com uma atitude de absoluta incompreensão para a natureza real do fenómeno da corrupção”, diz à revista.
No Verão do ano passado, João Cravinho lançou a discussão interna sobre a matéria, quando apresentou no Parlamento várias medidas para prevenir e combater a corrupção, que não tinham sido concertadas com a bancada do PS.
“Fui até ao limite do que podia.
Após um processo longo e de muitas discussões, formei uma ideia sobre as razões das divergências profundas – porque as havia e eram manifestas – entre mim e a direcção do grupo parlamentar em questões fulcrais”.
04.10.2007 - 09h50 Lusa
(logo de seguida Cravino foi conveniente e estratégicamente despachado lá Para a europa que aqui começava a ser um impecilho)
DESENRASCANÇO SOCRATINIANO
ResponderEliminarEm casa de ferreiro espeto de pau
(SABEDORIA POPULAR)
A sócrates falta-lhe o parafuso... mete o arame
falta-lhe o martelo... mete o calhau
falta-lhe a verdade... mete a mentira
falta-lhe o contexto... mete o oficial/oficioso
falta-lhe o argumento... mete o terrorismo ( do senhor Silva )
Isto é possível sem Cravinho?
Possível é,,, mas não é a mesma coisa...
AnaKat70 postado no Sol
Permitam-me o atrevimento.
ResponderEliminarDeixem-nos mostrar o calibre com que afrontam a opinião adversa.
Assim mostram a estirpe que os classifica.
Se reparar bem isto começa a generalizar-se já não tem exclusividade em nenhum dos lados, em nenhum dos partidos autenticados como democraticos.
É uma questão de educação, algo que ultimamente vem sustentando licitude na própria actuação dos desgovernantes.
Compreendam que o conceito de democracia instalado é esse mesmo.
Com mais ou menos sofisticação nos discursos nas acções ou nas jogadasde bastidores, hoje é tudo assim acabou-se o respeito pelas regras mais elementares.
vale tudo a sociedade é gerida por autentica escória humana.
A selecção Darwinista já foi apurada no sentido mais reptiliano no assalto à razão.
Agora a razão obtem-se a todo o custo sem inclusivé sem qualquer razoabilidade, neste jogo Vale tudo.
Modernismos da nova democracia...
Que concerteza vão acabar mal, muito mal...
- o Sr. Pinto de Sousa era BACHAREL.
ResponderEliminar- foi para o ISEL, pediu transferência para a UnI.
- acompanhou o Prof. António José Morais, compincha dele e do Armando Vara, a cujo ministério pertencia.
- teve várias equivalências no mínimo estranhas.
- só teve 2 professores na UnI - ambos envolvidos em escândalos de corrupção.
- fez a licenciatura sem frequentar as aulas.
- foi visto em raros exames.
- enviava faxes ao professor, do seu ministério.
- teve notas no mínimo suspeitas, sobretudo a Inglês Técnico - quando sabe inglês mal e porcamente.
- não se lhe conhece tese, ou qualquer documento que comprove a sua frequência e conclusão do curso.
- com excepção dum diploma... a um domingo.
- o seu curso nunca foi reconhecido pela Ordem, quanto mais a sua "licenciatura".
O cenário instalado em Portugal, é muito preocupante. A criminalidade económico-financeira tem à sua disposição muitos meios para se reproduzir tranquilamente e penetra em sectores vitais do Estado, essenciais para todo o tipo de cidadão. Vejamos: ao provocar fenómenos de caciquismo e compadrio na Administração Pública estará ou não impedido o princípio da igualdade? O que acham?... Ao actuarem no mercado com métodos... ilegais e ocultos, estarão ou não a fomentar a concorrência desleal? O que acham?... Ao apresentarem aos serviços fiscais rendimentos fitícios, ou subtraindo-os na origem, impedirão ou não qualquer esforço que possa ser feito no intuito do estabelecimento de um esforço de uma verdadeira justiça fiscal? O que acham?... E quanto à justa repartição da riqueza? Terá pressupostos para poder ser idealizada e exercida? O que acham?... O que eu acho, quer se queira quer se não queira, é que existe em todas estas situações nefastas, uma redução drástica das receitas do Estado, e sectores como a saúde, educação, e segurança social, serão sempre os mais efectados. Por isso nós, os simples, os que por vezes querem que não tenhamos voz, somos estuprados nos nossos direitos pelo incumprimento dos nossos direitos, num Estado que se diz de Direito.
ResponderEliminarPauloBelinsky Sol
Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 13/2009. DR 216 SÉRIE I de 2009-11-06
ResponderEliminarSupremo Tribunal de Justiça
Durante o inquérito, o juiz de instrução criminal pode determinar, a requerimento do Ministério Público, elaborado nos termos do n.º 7 do artigo 188.º do Código de Processo Penal, a transcrição e junção aos autos das conversações e comunicações indispensáveis para fundamentar a futura aplicação de medidas de coacção ou de garantia patrimonial, à excepção do termo de identidade e residência, não tendo aquele requerimento de ser cumulativo com a promoção para aplicação de uma medida de coacção, mas devendo o Ministério Público indicar nele a concreta medida que tenciona vir a promover.
Definida a jurisprudência, por este acórdão do STJ, como pode vir agora o próprio Presidente do STJ contrariar o douto acórdão, e em particular mandando destruir "elementos indispensáveis para fundamentar a futura aplicação de medidas de coacção ou de garantia patrimonial" ?
Onde está a Democracia?
Onde está a independência do Poder Judicial?
Semmedo postado no Sol
agradeço os comentarios no meu blog :)
ResponderEliminarAlmeidas do regime
ResponderEliminarGrandes almas, grandes homens estes que zelam de dia e de noite pelo pântano. Social, económico, político e judicial.
A normalidade e a tranquilidade estão prestes a regressar ao sítio. Depois de uns dias de grande agitação e de muita excitação, as autoridades do costume arregaçaram as mangas, puseram-se ao trabalho e, imagine-se, sacrificando um dia de merecido repouso, vieram dizer aos indígenas que podem ficar descansados, discutir à vontade o destino da selecção nacional e começar a preparar o Natal de todas as compras e hipocrisias.
Tudo bem, portanto. Pelo meio há umas coisinhas sem qualquer importância que o vento do Outono há-de levar para bem longe. Nada de relevante. Afinal, no meio de muita sucata, parece que aconteceram umas conversazinhas pouco edificantes que uns espiões políticos a soldo de uma qualquer força oculta, nacional ou estrangeira, sabe-se lá, puseram a circular para afectar a imagem do sítio e dos seus excelsos governantes. Esses terríveis espiões, que obviamente já têm o seu destino traçado, com um longo e merecido castigo, tiveram até o topete de desconfiar que o senhor presidente relativo do Conselho tinha cometido um atentado contra o Estado de Direito, crime punido até oito anos de cadeia. Almas venenosas, perversas, sem vergonha, que ousaram escutar e emitir certidões em que davam conta das suas suspeições.
É evidente que tal comportamento é inaudito, inadmissível e feriu os mais profundos sentimentos das almas que zelam, de dia e de noite, pela paz social e pelo bom-nome do senhor presidente relativo do Conselho. E assim, antes que seja tarde e a insídia chegue aos ouvidos dos indígenas, vá de destruir tais escutas e enterrar o mais rapidamente possível este triste e lamentável caso que enlameou uma das mais altas figuras do Estado. O sítio, manhoso, pobre, deprimido, cheio de larápios, recheado de mentirosos e obviamente cada vez mais mal frequentado, vai rapidamente retomar a sua vidinha triste e cinzenta. E as autoridades do costume vão imediatamente tomar as medidas necessárias e suficientes para impedir que algum espião perverso ao serviço de forças ocultas possa mais alguma vez perturbar os negócios, os arranjinhos, as vigarices e os tráficos de influência das mais altas figuras do Estado de Direito. É caso para dizer que o sítio não tem presente, não tem futuro, mas tem almeidas competentes e eficazes que no momento certo varrem o lixo para as profundezas do Inferno. Grandes almas, grandes homens estes que zelam de dia e de noite pelo pântano. Social, económico, político e judicial.
António Ribeiro Ferreira, Grande Repórter
A Portugal
ResponderEliminarEsta é a ditosa pátria minha amada. Não.
Nem é ditosa, porque o não merece.
Nem minha amada, porque é só madrasta.
Nem pátria minha, porque eu não mereço
A pouca sorte de ter nascido nela.
Nada me prende ou liga a uma baixeza tanta
Quanto esse arroto de passadas glórias.
Amigos meus mais caros tenho nela,
Saudosamente nela, mas amigos são
Por serem meus amigos, e mais nada.
Torpe dejecto de romano império;
Babugem de invasões; salsugem porca
De esgoto atlântico: irrisória face
De lama, de cobiça, e de vileza,
De mesquinhez, de fátua ignorância;
Terra de escravos, cu pró ar ouvindo
Ranger no nevoeiro a nau do Encoberto;
Terra de funcionários e de prostitutas,
Devotos todos do milagre, castos
Nas horas vagas de doença oculta;
Terra de heróis a peso de ouro e sangue,
E santos com balcão de secos e molhados
No fundo da virtude; terra triste
À luz do sol calada, arrebicada, pulha,
Cheia de afáveis para os estrangeiros
Que deixam moedas e transportam pulgas,
Oh pulgas lusitanas, pela Europa:
Terra de monumentos em que o povo
Assina a merda o seu anonimato;
Terra-museu em que se vive ainda,
Com porcos pela rua, em casas celtiberas;
Terra de poetas tão sentimentais
Que o cheiro de um sovaco os põe em transe;
Terra de pedras esburgadas, secas
Como esses sentimentos de oito séculos
De roubos e patrões, barões ou condes;
Ó terra de ninguém, ninguém, ninguém;
Eu te pertenço. És cabra, és badalhoca,
És mais que cachorra pelo cio,
És peste e fome e guerra e dor de coração.
Eu te pertenço mas seres minha, não.
Jorge de Sena
Mota-Engil é quem ganha mais obras com o PS
ResponderEliminarMota-Engil é a construtora com mais obras nas novas concessões rodoviárias
A Mota-Engil é a empresa que ganhou mais obra nos concursos para as novas concessões rodoviárias. Contabilizando o investimento inicial das concessões, a Ascendi ultrapassa os 1,76 mil milhões de euros de investimento em construção, cabendo à Mota-Engil, que controla 60% desta "holding", na qual o grupo Espírito Santo detém 40%, 1.060 milhões de euros.
Isto tudo em nome do défice.
Com os portugueses sobrecarregados de impostos, taxas e outros que tais escondidos e indirectos, Portugal chega ao fim de 2009 com um défice do Estado na ordem dos 8% do PIB!
Aumenta impostos para depois se poderem distribuir pelos amigos….
Godinhos, varas , Motas ,Penedos e outros que devem andar por ai´
Gamar, Gamar contra os canhões Gamar Gamar ..
VIV'Ó REGABOFE
ResponderEliminarMau grado o voto de pobreza a que a Ordem Franciscana obriga, Frei Vítor Melícias, recebe uma modesta reforma de € 7450!!!!! Será que a entrega direitinha à Ordem Franciscana e a distribui pelos mais necessitados???? De certeza que sim...eheheheheh
Padre Melícias com pensão de 7450 euros
O padre Vítor Melícias, ex-alto comissário para Timor-Leste e ex-presidente do Montepio Geral, declarou ao Tribunal Constitucional, como membro do Conselho Económico e Social (CES), um rendimento anual de pensões de 104 301 euros. Em 14 meses, o sacerdote, que prestou um voto de obediência à Ordem dos Franciscanos, tem uma pensão mensal de 7450 euros. O valor desta aposentação resulta, segundo disse ao CM Vítor Melícias, da "remuneração acima da média" auferida em vários cargos.
Vítor Melícias entregou a declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional em 2 de Fevereiro de 2009, mais de um ano após a instituição presidida por Rui Moura Ramos ter clarificado a interpretação da lei que controla a riqueza dos titulares de cargos políticos. A 15 de Janeiro de 2008, o Tribunal Constitucional deixou claro que, ao abrigo da lei 25/95, 'de entre os membros que compõem o CES, se encontram vinculados ao referido dever [de entrega da declaração de rendimentos] aqueles que integrem o Conselho Coordenador e a Comissão Permanente de Concertação Social, bem como o secretário-geral'.
Com 71 anos, Vítor Melícias declarou, em 2007, ao Tribunal Constitucional um rendimento total de 111 491 euros, dos quais 104 301 euros de pensões e 7190 euros de trabalho dependente. 'Eu tenho uma pensão aceitável mas não sou rico', diz o sacerdote.
Melícias frisa que exerceu funções com 'remuneração acima da média, que corresponde a uma responsabilidade acima de director-geral', no Montepio Geral, na Misericórdia de Lisboa, no Serviço Nacional de Bombeiros e noutros organismos.
E eu a julgar que esta gente praticava o "espírito de missão" e o "trabalho de voluntariado"???!!! Chiça penico!
Pois é, esta gente da Igreja nunca me enganou!!! Já têm mais de 2000 anos de experiência....
Razão tinha o S. Pedro quando um dia espreitando cá para baixo, viu um avião de luxo, todo branco com o Papa lá dentro e exclamou: vejam só como o negócio evoluiu, começou com um burro...