O plantel mais caro do mundo!!

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Jogam sujo, recebem muito, viciam o jogo e perdem sempre...

12/09/2009

O Socialismo seus paradoxos e a fatalidade da democracia.


Interpretando o Socialismo como a extensão do “ Social ” entende-se este como a ciência da organização, do desenvolvimento social, da convivência com os semelhantes, a convenção expressa que regula direitos e deveres do povo e sua forma de governação.
Mas a fértil diversidade de entendimentos que dele é feito nem sempre o socialismo entendido de forma única, ou seja depende do que consideramos como socialismo em democracia torna-se peremptório não esquecer que isso de socialismo não é a mesma coisa para todos.
O problema do socialismo não é a perspectiva diferente de cada observador mas sim os diferentes defeitos que ele próprio promove a cada um destes.
A história nos mostrou as muitas faces de socialismo que embora sociais sempre são tecnicamente imperfeitas e sempre radicalmente diferentes.
Eu recordo-me do Nacional-socialismo, lembro-me das muitas revoluções socialistas da América latina, lembro-me da União das repúblicas socialistas Soviéticas “URSS”.
Por exemplo há quem entenda ou confunda “ fica ao critério de cada um " socialismo com controlo do estado sobre a economia.
Para estes o ordenamento da vida das pessoas, o garante do funcionamento da engrenagem social, sempre tem que ser paga por um estado que para poder pagar também cobra dos que são seus próprios funcionários os trabalhadores. Neste caso os trabalhadores não são os que o estado deve proteger e resguardar mas sim aqueles que terá que rentabilizar para que a dita economia de estado funcione.
Esta visão do socialismo encontra o seu calcanhar de Aquiles com dois fundamentais paradoxos: Primeiro:
Com o eterno problema de ninguém conhecer o patrão e ter que sujeitar-se e a obedecer a uma hierarquia que o próprio estado promove, logo a simpatia pessoal o favoritismo de proximidade a promiscuidade entre outros vícios humanos prolífera e o mérito não impera.
Segundo:
Se o Estado é o patrão, se o estado é o legislador, se o estado controla, …O estado jamais pode representar qualquer papel para a arbitrariedade a fiscalidade da sociedade entre: Quem por manda e quem é mandado, quem paga o mérito e / ou a criatividade, ou simplesmente o cidadão com o seu produto de venda: A força do trabalho a quem paga que é quem gere, quem compra os produtos referidos.
Um jamais pode ser o outro.
Eu não posso comprar a mim mesmo a minha vontade de pagar mais ou menos pela minha maior ou menor produtividade e empenho.
O estado regulador versus o estado árbitro entre quem gere e quem é gerido. O estado patrão versus o estado empregado, o estado cobrador de impostos versus o estado pagador do ordenado… erro fatal… Não funciona por princípio de fundamentalidade.
Esta visão do socialismo é perfeitamente lícita como outras, no entanto julgo que a grosso modo desenquadrada da realidade, presa a ideologias que hoje não enquadram com as realidades e as factualidades do Sec. XXI.
Mas à que reconhecer que também contem fundamento social de pleno direito e como convicção é uma instituição na história da humanidade.
É um facto inegável que parte considerável de todas as gerações desde a implantação da Republica Francesa mantêm como princípio ideológico, bem vivo e activo em seu pleno direito democrático convém não esquecer. Toda e qualquer ideologia é parte íntegra na democracia.
Julgo ser esta é a visão socialista do Sr. Louçã.
Também tem gente que entende ou “ confunde fica uma vez mais ao critério de cada um ” socialismo com neoliberalismo regulado ou ” desregulado apliquemos o principio anterior ” onde o estado determina promove e escolhe quem são os seus parceiros para uma gestão privada e liberal ao ambas ao mesmo tempo do bem comum.
A meu ver esta outra visão do socialismo enquadra-se na expectativa que as sociedades hoje depositam no que parece entenderem por “ social” no verdadeiro sentido da palavra.
Ou seja nada mais errado a meu ver.
Esta mistura neoliberalista no estado socialista quando uma sempre foi antagónica à outra torna-se perigosa quando um e outro lado deixaram de existir por força da queda do bloco de leste.
Assim também esta é uma forma redutora de socialismo também tem seus pecados e carece de sustentabilidade ao nível ético e da justiça social.
O socialismo que se substitui ao mercado não pode regulá-lo, o socialismo que promove e escolhe os seus parceiros na acção económica actua directamente no enriquecimento de uns poucos em detrimento de outros isto porque o ser humano acabará por exercer as suas fraquezas ao nível ético, por força dos mesmos motivos do modelo socialista que referi anteriormente e muitos mais a acrescentar .
Na acção social (e outras) as suas parcerias publico-privadas deturpam a realidade porque também aqui o estado não fica em condições de regular porque é parte participante do imbróglio dos lucros ou prejuízos, na escolha dos parceiros e hierarquias.
Grave é também quando neste mesmo contexto o socialismo de estado social promove uns poucos em prejuízo dos que produzem a riqueza que são levados à condição de pobres. Depois o mesmo estado aparece como anjo protector a camuflar a pobreza na distribuição de uma quota parte da riqueza produzida pelos que trabalham por uns tantos bem sucedidos oportunistas na arte da vitimização social desenvolvendo uma eficiente crónico-dependencia que permite subsistir por conta….
E assim temos o tão benévolo estado social, onde tudo funciona mal porque quem trabalha e tem mérito é extorquido levado à condição de descontente e ás vezes pobre que por desilusão e desgaste acabará por fazer que trabalha, consequentemente se desmoraliza da criatividade e da produtividade.
E como o ser humano é um animal de hábitos, quem recebe resmunga porque as migalhas recebidas são sempre míseras.
Em suma, o estado na acção directa da criação da riqueza, também este não o pode regular, antes o contrário vicia-o, se o estado determina ou escolhe os parceiros promove uns em detrimento de outros não deixando uma vez mais ser o mesmo mercado a premiar o mérito a inovação a criatividade porque inevitavelmente a promiscuidade e o favorecimento entre políticos e parceiros torna-se inevitável por facto da própria condição humana.
Este é o Socialismo que vejo com o PS de Sócrates.
Manda o fundamental principio da democracia que todas as linhas de pensamento sejam aceites sempre que estas obedeçam aos princípios que regulam a própria democracia que são sobejamente conhecidos embora continuamente omitidos.
A História recente trouxe-nos os exemplos da falsidade das ideologias a exemplos como pactuamos com o flagelo do continente Africano que continuou extorquido pelos estados antes coloniais e depois continuando a sacar dividendos a coberto de consciências sociais admitindo todos aqueles saqueadores do próprio povo. O mesmo com boa parte da América latina. Da queda da URSS, de Cuba, os mais que crimes na Ásia, da curiosa convivência entre sistemas comunista e livre mercado com o controlo estatal na China, o recente desastre económico na hecatombe total do neoliberalismo de principio ocidental, tão fatal quanto a falência da URSS mas camuflado pela cosmética da intervenção dos estados, que nos levou ao impensável paradoxo de vêr o presidente dos USA e o senado e todas as potências asiáticas e europeias a intervir na fatal falência do sistema.
Para a nossa geração que trabalha e paga, forçados de analistas da politica por obrigação uma vez que todos os dias convivemos com as incongruências do estado social no regabofe neoliberalista da tão natural tendência ao favorecimento.
A fatalidade da democracia é então evidente pois continuamos de acordo que a democracia e só a democracia poderá trilhar o caminho que impera para o bem comum. Mas na democracia temos fatalmente um de dois caminhos, um já o vimos percorrendo à muitos anos o que não queremos mais.
Impõe-se então uma nova ordem social que julgo passar por um inevitável entendimento entre tendências e ideologias entre grupos e classes sociais talvez mais perto do caminho já percorrido em boa parte pelos países nórdicos.
Primeiro os pilares da democracia devem ser harmonizados, independentes e antagónicos, sem qualquer promiscuidade entre eles, Isto é a justiça tem que cumprir o seu papel no pilar do estado democrático, livre e isento de qualquer outra face do estado.
O poder executivo a quem cabe orientar legislar e fiscalizar a economia e a sustentabilidade do serviço social a prestar pelo estado.
O poder legislativo a quem compete legislar participar envolvendo-se na representatividade dos eleitores na coerência e na qualidade da legislação produzida , participando e fiscalizando a governação exercida pelo executivo.
Creio que o caminho passa por um estado social em sectores fundamentais da sociedade: A saúde, a educação, e a segurança da qualidade de vida após a idade laboral.
Ao estado cabe criar as condições ideais para a economia funcionar num espírito de livre concorrência promovendo a salutar igualdade e oportunidade aos agentes da economia.
O estado tem que ser claro na adjudicação dos seus deveres, sério nas decisões escolhas e nos pagamentos, Duro na defesa do bem comum contra os lobbies e mordomias de classes, implacável com os privilégios e com os feudos.
O estado tem que ser o exemplo disciplinando-se nos privilégios nos rendimentos auferidos na clareza e na exposição pública sem qualquer reserva do individuo que exerce a nobre função publica da governação, e isto tem necessariamente que aplicar-se a todos os poderes de estado, não só ao executivo mas também ao poder judicial.
Deve o estado promover a justiça fácil, rápida e peremptória na punição do crime de qualquer natureza seja fiscal, laboral ou pura criminalidade dos que definitivamente não querem conviver nos princípios da sociedade.
O estado em todas as suas formas tem que ser um parceiro e não um atropelo ao povo e à economia tem o papel de arbitrar a relação laboral e económica ao assegurar as suas obrigações pode e deve contar com o agente económico numa respectiva de qualidade de exigência de fiscalidade e controlo da qualidade do serviço prestado de uma forma clara na compra de qualquer serviço e nunca ser parceiro de negócio porque isso é paradoxal não pode querer servir tirando partido de quem e como serve. É perversão do quando se tem interesses em ambos os sentidos.

5 comentários:

  1. O sistema democrático somos nós todos.
    O exercício da cidadania que o sistema democrático nos permite, só não é exercido, porque temos uma concepção errada do sistema.
    Achamos que só de 4 em 4 anos é que temos alguma coisa a ver com o "assunto".
    Nada melhor para os políticos: Ninguém chatear.
    Mesmo com "políticos mal comportados”, ainda assim estamos num sistema democrático.
    Eu não confundo o sistema com as pessoas, elas só lá estão porque a maioria de nós os pôs lá.
    E isso para mim é inalienável.
    Não podemos confundir conceitos.
    Eu não confundo políticos de ocasião, com o sistema democrático.
    Eles são apenas intérpretes temporários, efémeros, dentro de um regime, que é muito maior e mais importante do que eles.
    Numa empresa se o administrador não corresponde, a empresa não fecha nem muda de ramo, substitui o homem.
    Imagine-se, por absurdo, que desapareciam de repente todos os partidos do espectro político português.
    Desaparecia a democracia?
    Não.
    A estrututa do regime estava lá, com a constituição, só seriam necessário novos partidos com novos actores.

    A fragilização da democracia, acontece, quando sistemáticamente e sustentadamente, os "actores" não conseguem interpretar os desejos e necessidades da maioria da população.
    Mas a culpa (também) é nossa. Temos uma atitude muito passiva.
    Temos à nossa disposição mecanismos legais, políticos, e principalmente liberdade, para limitarmos a margem de manobra dos políticos, mas temos de começar por aqueles em quem votámos, e não vendo a política como o futebol...
    Podemos até formar um partido político.
    É difícil ? É !
    É impossível ? Não !
    Dizer (só) mal e abstermo-nos é fácil...
    Fazer alguma coisa de útil e positivo dá um bocadinho de mais trabalho ...
    Mas atenção: Fazer alguma coisa dentro dum quadro democrático, sem paternalismos nem “vanguardas esclarecidas”

    jcrf09 postado no Sol

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  2. Na sua obsessão pela mentira, Sócrates não descansa.
    Tudo começou quando quis que o tratassem por "engenheiro" aonde existe a dúvida de o ser.
    Depois, desenvolveu a sua capacidade, dizendo que fazia projectos gratuitos, porque tinha assinado um contrato de exclusividade e não queria declarar as remunerações ao fisco.
    Na campanha eleitoral, referiu que não aumentava os impostos nem a idade da reforma e que não lançava portagens nas SCUT.
    Como Primeiro-Ministro, disse que os professores nunca tinham sido avaliados, esquecendo-se que tinha sido ele a acabar com a avaliação dos professores para os impedir de progredir.
    Depois de ter criado uma Lei que impedia as pessoas de fumarem em espaços fechados, foi apanhado a fumar num avião. Lá veio mais uma mentira: disse que desconhecia a Lei.
    Como mentir se tornou um vício, lembrou-se de começar a dizer que o Computador "Magalhães" era inteiramente fabricado em Portugal, quando toda a gente sabe que os seus componentes são importados. Também podia referir que os automóveis Toyota e BMW são fabricados em Portugal na fábrica Salvador Caetano de Ovar e começar a oferecê-los a todos os Portugueses.
    De seguida, começou a aparecer na televisão a oferecer computadores a crianças que depois tinham de ser devolvidos para ir fazer propaganda para outro sítio. Ainda bem que não é possível mudar estradas nem hospitais de sítio, caso contrário o Primeiro-Ministro andaria a inaugurar a mesma auto-estrada e o mesmo hospital por todo o país!
    Para coroar a árvore de Natal das mentiras, lembrou-se de dizer que tinha sido o responsável por baixar o preço do petróleo e as taxas de juro da habitação indexadas à Euribor. Logo os seus ajudantes Silva Pereira e Teixeira dos Santos vieram confirmar a mentira. Grandes economistas! Por alguma razão o nosso Ministro das Finanças foi considerado o pior ministro da União Europeia. Estas conquistas não se conseguem sem algum (de) mérito. Sarkozy, Brown e Merkel devem roer-se de inveja do poder do nosso Engenheiro!
    Nesta campanha eleitoral, como pensa que os Portugueses são estúpidos, vai anunciar que foi o inventor do computador, do automóvel e mesmo da roda. Também vai dizer que terminou a Segunda Guerra Mundial e, quem sabe, se não foi ele quem criou o Universo.
    Há quem acredite que, antes do fim do mundo e do regresso de Cristo à Terra, o Diabo tomaria conta das nações. Não sei se é verdade, só tenho a certeza de que já tomou conta de Portugal.
    A falta de carácter e de vergonha tem limites… Vamos acordar do canto da sereia e correr com este senhor!


    Vulcao postado no Sol

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  3. O Sócrates não é engenheiro.
    Recebeu um diploma da Independente, graças ao amigo Morais, com quem mantem relações, agora no tribunal do Fundão, por suspeita de favores do secretário de estado do Ambiente sr.Pinto de Sousa. Onde há moscambilha e "off-shores" la´ está Socrates. Se isto fôsse Europa, não estava, claro..

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  4. As declarações do PM inscrevem-se na campanha que o PS está a desenvolver em toda a comunicação social para fazer substituir rapidamente MFL na presidência do PSD. Ver mais abaixo.

    Dizem que Sócrates está de mão estendida. Sócrates vai estender a mão, sobretudo ao estrangeiro a pedir empréstimos. Veremos se ainda há quem os conceda.

    Está aberto a todas as possibilidades de diálogo desde que seja para realizar o seu programa. Como este tipo de diálogo não costuma resultar, haverá que responsabilizar a oposição quando falhar.

    O PS mantém uma linha política baseada no enfraquecimento do único contrapoder que ainda funciona em Portugal e que é o Presidente da República.

    Outra linha de actuação é o enfraquecimento da facção MFL no PSD em favor da linha liberal ou dos negócios que é uma linha Sócrates noutro partido.

    Na sua imensa ignorância de quase tudo, esquece-se que o país vai entrar em decadência ainda mais acentuada nos próximos tempos.

    Conta completamente com uma comunicação social domesticada e governamentalizada.

    Quando a incapacidade governativa for notória, vai tentar culpar a oposição da sua ineficácia. Compete à oposição não se deixar cair no golpe de apresentar uma moção de censura.
    O resto, veremos.

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  5. Mentiroso...
    Este Sócrates não tem mesmo vergonha na cara... xulou os portugueses de toda a maneira e feitio ao longo de 4 anos e meio de maioria absoluta, com a desculpa de que havia de pôr as contas em dia! Com os portugueses sobrecarregados de impostos, taxas e outros que tais escondidos e indirectos, Portugal chega ao fim de 2009 com um défice do Estado na ordem dos 8% do PIB! É isto que este mentiroso chama pôr as contas em dia? Para onde é que foi o dinheiro dos impostos que este senhor chulou aos portugueses, agora que se sabe que o défice no final deste ano vai ser de cerca de 8% do PIB? E agora ainda tem o descaramento de dizer que temos de apertar mais o cinto para pôr as contas em dia? Porra! Não há pachorra para aturar este mentiroso! Mas dá-me um certo gozo que este senhor faça tudo ao contrário do que prometeu... lembrem-se que ele prometeu não aumentar impostos... NÃO DESCIA , MAS TAMBÉM NÃO AUMENTAVA.. ainda não tomou posse e já não se fala noutra coisa: aumentos de impostos... onde é que eu já vi isto? Ah, foi aquando da sua eleição em 2005... também prometia baixar impostos e depois aumentou-os! É bem feito! Parabéns a todos os que votaram neste imbecil. Devia ter-lhe dado era a maioria absoluta para ele poder ter o desvario total. Aguentem-se à bronca... Portugal é um país para esquecer... cada vez mais marginal... cada vez a maltratar mais os seus, em benefício duma classe política que não passa, salvo raras e honrosas excepções, de um grupo de chulos que se amanha e que se está a marimbar para servir o país. A verdade nua e crua é esta: Sócrates é um mentiroso! E quanto a isso não há nada a fazer. E é um mentiroso que vai comandar os destinos desse país mais 4 anos... incrível!

    O que terá o xôoooooooo Constancio desta vez a dizer sobre o défice?????

    Mentiroso compulsivo..

    ultimo postado no Sol

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A história dá boas lições que os governantes teimam em não aprender.

A história dá boas lições que os governantes teimam em não aprender.
Os nossos governantes dizem e fazem precisamente o contrario do que já os imperadores da Roma antiga sabiam.